Cultivar de soja FPS Antares RR apresenta bom potencial produtivo no MS
Produtores do Noroeste gaúcho optaram por uma forma alternativa, sem uso de agroquímicos, para o controle da lagarta do cartucho, conhecida por causar prejuízos no milho. Nesta semana, cartelas com ovos da vespinha Trichogramma spp estão sendo distribuídas em lavouras dos municípios de Santa Rosa, Santo Cristo, Santo Antônio das Missões, São Miguel das Missões, Giruá e Cândido Godói.
A Trichogramma procura os ovos da mariposa para fazer sua postura, e de cada ovo da vespinha nasce uma pequena lagarta que irá consumir o ovo da outra lagarta, impedindo assim, o desenvolvimento do inseto-praga. Cada vespinha pode parasitar de 200 a 300 ovos da lagarta do cartucho. Segundo o assistente técnico regional na área de produção vegetal da Emater/RS-Ascar, Gilmar Francisco Vione, uma cartela tem aproximadamente 100 mil ovos, quantidade recomendada para um hectare.
No caso das cartelas distribuídas nesta semana, os produtores encomendaram o material junto à biofábrica da Emater/RS-Ascar, localizada em Montenegro (RS), que forneceu as vespinhas gratuitamente. Também é possível contatar fornecedores de São Paulo e Minas Gerais, quando a biofábrica da Emater/RS-Ascar não consegue atender à demanda. Informações complementares podem ser obtidas nos escritórios municipais.
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