Marathon CC: a resposta da Kuhn para quem precisa de plantadoras de alto rendimento
"Embora os negócios tenham perdido o ritmo na segunda quinzena do mês devido à queda do dólar, a comercialização da safra brasileira 2014/15 teve bons momentos na primeira quinzena, estimulada pela finalização da colheita e pelos preços ainda atraentes", declarou a consultoria em nota.
Em março, "com o câmbio sempre a favor", o avanço havia sido de 13 pontos ante o final de fevereiro, disse a AgRural.
Ainda há atraso nos negócios da safra 14/15 em relação ao índice de 69 por cento de um ano atrás, uma vez que as vendas foram mais lentas nesta temporada.
O Centro-Oeste, principal região produtora de soja, está com 69 por cento da safra 2014/15 comercializada.
Em Sorriso (MT), onde lotes chegaram a sair por 55 reais na primeira quinzena, compradores ofereceram 51 reais com o dólar abaixo de 2,90 reais, mais recentemente.
No Sul do país, 48 por cento da safra 2014/15 está negociada. No norte do Paraná, a saca trocou de mãos por 62,50 reais no final da colheita.
Os negócios antecipados da nova safra (2015/16), que começaram antes este ano, conforme a AgRural informou no boletim do mês passado, também avançaram de 2 por cento para 4 por cento ao final de abril.
"Goiás puxa o ritmo, com 10 por cento, seguido por Paraná (8 por cento), Mato Grosso (4 por cento) e Mato Grosso do Sul (4 por cento).
"Mas, com o dólar trabalhando abaixo dos 3 reais no final de abril, os preços caíram e travaram o mercado tanto no disponível como para entrega futura."
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