Colheita da soja já atinge 1% no RS
O retorno da umidade adequada no solo beneficiou o desenvolvimento das culturas de verão
Neste mês de início do outono, os agricultores brasileiros de áreas como São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul preparam a terra para culturas tradicionais desta época do ano: trigo e cevada. E a expectativa neste ano é bastante positiva para essas produções, em especial em relação à triticultura. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a colheita da safra 2020/21 deve render 6,4 milhões de toneladas do cereal. Além do fator climático ideal, o que pode levar à concretização das boas perspectivas é o manejo correto.
Lenisson Carvalho, gerente de grandes culturas da Ourofino Agrociência, alerta que um dos fatores que podem ser negativos para a produtividade do trigo, assim como da cevada (cultura destinada ao setor cervejeiro), é o acamamento das plantas. Nesse sentido, os reguladores de crescimento são ferramentas potenciais. “Eles atuam para a redução desse problema, provocado pelo crescimento excessivo do cultivar, e são importantes nessas plantações quando os fertilizantes nitrogenados são aplicados em cobertura. Entre os impactos negativos desse acamamento estão a redução da produtividade, da qualidade final do produto e a dificuldade de realizar a colheita”.
Do portfólio da Ourofino Agrociência, o novo maturador hormonal Trix é uma opção para impulsionar a produtividade dessas culturas. Quando absorvido pela planta, passa a atuar na redução do nível de giberelina ativa, ou seja, inibe ou reduz temporariamente o crescimento da planta, sem afetar o processo de fotossíntese e a integridade da gema apical. “Tudo isso garantindo a qualidade do grão”, comenta Carvalho.
O produto, que representa a entrada da indústria de defensivos no segmento de maturador, deve ser aplicado uma vez por safra da cultura, sempre na época de elongação da planta, quando esta apresentar o primeiro nó visível. O gerente de grandes culturas da Ourofino observa ainda que o acamamento é mais comum próximo à colheita. “Quando ocorre o problema em grande escala, pode até impedir a colheita mecanizada. Por fim, a produtividade é muito afetada”.
O especialista aposta na força desses cultivos para a agricultura nacional e diz também que são potenciais para o setor como um todo, que ainda carece de soluções como o Trix. “Com grande investimento de empresas privadas na produção do trigo, a demanda por produtos que auxiliem a alta produtividade aumentou. Por enquanto, no Brasil, apenas duas empresas (uma delas a Ourofino) possuem soluções para regular o crescimento das plantas com o Trinexapaque-etílico".
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