UPL se reúne com produtores do cerrado

26.09.2013 | 20:59 (UTC -3)
Assessoria de Imprensa

Apesar de já estar presente em uma das principais regiões produtoras de soja, milho e algodão do Brasil, desde sua entrada oficial no mercado nacional em julho de 2011, a UPL realizou na semana passada sua apresentação formal a produtores e distribuidores do centro-oeste do País, através de sua representação regional, a UPL Cerrado.

O evento de relacionamento foi dividido em dois dias. No dia 18 de setembro, quarta-feira, a UPL recebeu distribuidores em Goiânia. No dia seguinte foi vez de produtores da região de Rio Verde. Foram dezenas de participantes que puderam conversar com a equipe de engenheiros agrônomos da UPL e trocar informações sobre melhores práticas de manejo de resistência de pragas também com pesquisadores convidados

UPL CERRADO

A UPL possui oito regionais espalhadas pelo Brasil. A empresa está presente com a regional Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul, Sudeste, Mato Grosso – Sul, Mato Grosso – Norte, Bahia, além da exclusiva regional Cana, localizada no importante polo produtor de Ribeirão Preto, no interior paulista. “Conforme nossas representações vão se estruturando, surge a necessidade de apresentar a empresa formalmente. É o que acontece agora com a UPL Cerrado. Este foi nosso primeiro grande evento”, explica o gerente regional de vendas Giuliano Scalabrin.

A área de atuação da UPL Cerrado engloba nada menos que 3 milhões de hectares de soja, ou aproximadamente 10% da produção nacional. Outros 2 milhões de hectares de milho, 400 mil de feijão e 700 mil de café demonstram a força da região.

Para o produtor de soja e milho Paulo Roberto Guimarães, responsável pela gestão de um grupo de 50 agricultores da região de Rio Verde que se unem para comprar insumos da UPL, a proximidade com a empresa é muito vantajosa. “É importante termos informações atualizadas. Ao longo das sete últimas safras, por exemplo, percebemos que a maneira como controlamos doenças já não é mais eficiente. Existe uma resistência das pragas tanto aos produtos como à forma de aplicação. Por isso é necessário termos novas opções de manejo e é isso que a UPL nos trouxe nesse evento”, avalia.

EAGLE TEAM

A UPL Brasil mantém, há pelo menos três anos, uma parceria com alguns dos principais pesquisadores do País. O grupo é chamado de Eagle Team. Nos eventos promovidos pela UPL em diversos estados, eles são convidados a conversar com produtores e distribuidores. Todos empenhados na busca por novas soluções eficientes, que contribuem com o agricultor no manejo de resistências de pragas, doenças e plantas daninhas. “Tivemos coragem de montar um projeto e questionar o modelo de aplicação de químicos nas lavouras atualmente utilizado. Sei que sou suspeito para falar, mas temos plena consciência de que esse é o caminho correto”, afirma Gilson Oliveira, gerente de produtos da UPL.

Em Goiânia e Rio Verde, quem participou foi o renomado pesquisador pela Universidade de Rio Verde e mestre em fitopatologia, Luis Henrique Carregal. “Existem muitos problemas de eficácia de controle que nem sempre são devidos aos produtos. Verificamos muitas falhas quanto à tecnologia de aplicação, momento de aplicação, problemas com condições climáticas durante e logo após aplicações, muita mistura de produtos no tanque do pulverizador, etc. Temos verificado também uma redução na performance dos produtos ao longo dos anos, que pode ser pela seleção de populações resistentes dos fungos”, explica o pesquisador.

Para Carregal, existem alternativas viáveis aos produtores. Quem estive presente ao evento, pode escutar um pouco mais sobre suas recomendações. “. A primeira é deixar de utilizar fungicidas que tenham ação específica de forma isolada. Recomendamos utilizar sempre em misturas com dois ou mais grupos químicos. O produtor deve limitar o uso de um único fungicida a duas aplicações por safra, ou seja, comprar produtos diferentes quando for realizar mais de duas aplicações”, avalia.

“O ideal seria alternar com grupos químicos diferentes, mas para controle da ferrugem ainda não há muitas opções diferentes de estrobilurinas + triazóis. A introdução das carboxamidas será fundamental para o manejo da resistência. Existe ainda a possibilidade da introdução dos fungicidas multi-sítios, ou seja, aqueles que não apresentam modo de ação específico. Os principais exemplos são os fungicidas protetores como mancozebe, cobre e clorotalonil”, finaliza

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