UPL realiza workshop sobre Ferrugem da Soja

05.06.2013 | 20:59 (UTC -3)
Richard Pfister

A ferrugem da soja, também conhecida como ferrugem asiática, tem sido classificada por produtores e governo federal como a “febre aftosa” da agricultura, em uma referência à doença extremamente prejudicial ao gado. Estimam que o prejuízo na última década tenha sido de US$ 25 bilhões no País devido à perda de produtividade das lavouras.

“Desde 2002 os produtores tem enfrentado o problema da ferrugem de maneira mais séria. Os fungos ficaram resistentes e as soluções até então utilizadas perderam muito de sua eficácia. Imaginávamos que o prejuízo seria gigantesco. E não estavamos errados. Só no Mato Grosso, segundo a Fundação Chapadão, o estado deixou de colher mais de 2 milhões de toneladas de soja como consequência do problema. Segundo o governo federal, as perdas somaram cerca de US$ 1,5 bilhão só naquele estado. Além disso, estima-se que a ferrugem tenha consumido outros US$ 1,5 bilhão com a necessidade de aplicações extras de agroquímicos para tentar controlar a doença”, explica Gilson Oliveira, gerente de produtos da UPL Brasil.

Para enfrentar o problema, a UPL Brasil se antecipou e mantém, há pelo menos três anos, uma parceria com alguns dos principais pesquisadores do País na busca por novas soluções eficientes, que contribuem com o agricultor na manejo dessa terrível doença. Nesta quinta (06) e sexta-feira (07), no Hotel Vitória em Campinas, a empresa promove um workshop com esses cientistas de renomadas instituições nacionais exatamente para apresentar e discutir os resultados das pesquisas até o momento. A abertura acontece às 9h.

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