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A União Europeia enfrenta divisões internas em relação à extensão do uso do glifosato. Nesta sexta-feira, a Comissão Europeia anunciou que não houve maioria suficiente na votação para renovar a autorização de uso do pesticidas por mais 10 anos. Como resultado, o assunto será encaminhado para um comitê de apelação em novembro.
A atual autorização da UE para o glifosato expira em 15 de dezembro. Caso o comitê de apelação não resolva a questão até essa data, a Comissão terá o poder de tomar a decisão final sobre a extensão ou não do uso do herbicida. O porta-voz da Comissão Europeia, Stefan De Keersmaecker, destacou que a proposta da comissão pode ser ajustada com base nas contribuições dos países membros da UE.
França, Alemanha, Áustria e Luxemburgo estão entre os países que se posicionaram contra a extensão do uso do glifosato. Por outro lado, Suécia, Itália e Portugal estão a favor da renovação. A divisão de opiniões entre os 27 países membros torna a decisão sobre o glifosato um desafio complexo.
A empresa alemã Bayer, que adquiriu o glifosato quando comprou a Monsanto, manifestou confiança de que, na próxima fase do processo de aprovação, um número suficiente de estados membros apoiará a renovação proposta pela Comissão.
A Comissão Europeia busca abordar diversas ponderações, propondo medidas de mitigação de riscos, como zonas tampão ao redor de áreas pulverizadas com glifosato e equipamentos para evitar a dispersão do herbicida para outras áreas. Além disso, instou os estados-membros a monitorar eventuais efeitos ambientais e estabelecer condições rigorosas para o uso do herbicida. O futuro do glifosato na União Europeia permanece incerto, sujeito a negociações e decisões em meio a divisões de opiniões.
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