Trator de esteiras CASE é apresentado na Expointer 2015

Operações de destoca, preparo do solo para o plantio e limpeza de terrenos. Essas são as principais aplicações do trator de esteiras 1650L, lançado este ano pela Case Construction Equipment ao lado dos modelos 1150L e 2050M, no agronegócio.

O modelo estará exposto no estande da marca na Expointer 2015, que acontece de 29 de agosto a 06 de setembro, no Parque de Exposições “Assis Brasil”, em Esteio, no Rio Grande do Sul. A marca participará do evento juntamente com a Case IH, marca de máquinas agrícolas que também pertence à CNH Industrial.

Segundo o gerente nacional de Vendas da CASE, Reinaldo Remião, as vendas de máquinas de construção para o agronegócio crescem a cada ano e já representam 10% das vendas totais da marca no Brasil. Mas, no Rio Grande do Sul, a participação do agronegócio é muito maior, chegando a 40%.

Os tratores de esteiras CASE modelos 1150L (com peso operacional de 14.038 kg), 1650L (17.243 kg) - ambos na versão PAT - e 2050M (22.446 kg), na versão PAT e BD (Bulldozer), são máquinas utilizadas em vários segmentos da economia, como agronegócio, construção civil, infraestrutura, reciclagem e manuseio de lixo e reflorestamento.

A força de tração dos tratores de esteiras 1150L, 1650L e 2050M está entre as maiores da categoria, com 214 kN, 275 kN e 360 kN, respectivamente, proporcionando maior controle em todas as operações. Os modelos L são equipados com motor CASE common-rail, Tier III e o modelo 2050M, com o Tier II, de acordo com as normas ambientais europeias de baixos níveis de ruídos e de poluentes. Possuem seis cilindros, tecnologia e projetos superiores que garantem respostas rápidas e baixo consumo de combustível.

“Com a força de tração e lâminas-padrão maiores, o desempenho da máquina também é superior à concorrência em 13%. Já o ganho de eficiência, que mede o volume movimentado por litro de combustível, pode ser até 20% maior”, informa o gerente de Marketing Carlos França.

Os três modelos possuem transmissão hidrostática totalmente automática e com sensor de carga, que eliminam a necessidade de passar marcha. Cada transmissão é composta por uma bomba de pistão axial de vazão variável, conectada com um motor de pistão axial de eixo curvo e vazão variável. Esse circuito fechado permite que o sistema hidráulico ajuste a potência para cada esteira durante o giro ou contrarrotação, gerenciando qualquer carga súbita na lâmina, alcançando todos os raios de giro ou mantendo a direção reta, mesmo em terrenos inclinados, mediante a modulação automática da vazão (velocidade) e pressão (potência) em cada esteira correspondente.

As cabines estão dentro das normas internacionais de segurança ROPS, que certificam que, mesmo se deformada, como em um acidente, por exemplo, a cabine vai preservar um espaço interno que garanta a segurança do operador; e FOPS, que dá segurança ao operador em caso de queda de um objeto pesado sobre o teto.

As máquinas possuem também duas entradas, uma de cada lado da cabine, com portas que se abrem a 180º. Na operação, tanto o joystick direito quanto o esquerdo dispõem de controle eletro-hidráulico, que praticamente elimina a fadiga do operador. O joystick direito controla todos os movimentos da lâmina e inclui a posição de flutuação. Já o joystick esquerdo controla todos os movimentos da máquina.