Cultivares de maracujá BRS ganham espaço no mercado
De 2008 a 2015, a Embrapa disponibilizou ao mercado, mais de 220 kg de sementes das cultivares BRS Gigante Amarelo (BRS GA1), BRS Sol do Cerrado (BRS SC1) e BRS Rubi do Cerrado (BRS RC)
A DuPont realizou 240 campos experimentais na safra 2015-16, para avaliar a integração entre as tecnologias da soja Bt (“intacta”) e do inseticida para tratamento de sementes Dermacor. O trabalho abrangeu as principais regiões produtoras e comparou a relação Dermacor-soja Bt com o tratamento padrão adotado no controle das pragas Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus), Coró (Phyllophaga cuyabana), Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda), Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis) e Helicoverpa armigera.
O registro oficial de Dermacor especifica, em bula, a dose de 50 ml, por cem quilos de sementes, no manejo das pragas Coró e Anticarsia gemmatalis, e de 100 ml, por cem quilos de sementes, para controle das pragas Lagarta-elasmo, Spodoptera frugiperda e Helicoverpa armigera.
De acordo com a equipe técnica da DuPont, a ação conjunta entre a soja “intacta” e o inseticida Dermacor supera o tratamento padrão em todos os levantamentos comparativos (ver gráficos a seguir). Um dos dados mais relevantes, dizem os pesquisadores, foi o resultado superior de Dermacor no controle das pragas Lagarta-elasmo, Spodoptera frugiperda e Helicoverpa armigera.
“O estudo demonstra que a soma dos efeitos dessas tecnologias de ponta fortalece a proteção inicial da soja, além de contribuir para o aumento da produtividade da lavoura e da rentabilidade do produtor”, resume Érico Cardoso, gerente de marketing de Tratamento de Sementes da DuPont Brasil.
“A semente constitui o principal investimento na safra, daí a importância de o agricultor adotar uma estratégia certeira para o tratamento das sementes da soja “intacta”, que é de alto valor agregado”, acrescenta David Tassara, gerente de marketing de Tratamento de Sementes para a América Latina.
Segundo os executivos, a experiência dos 240 campos revelou ainda os seguintes resultados principais:
- Em relação à proteção da população de plantas na cultura da soja Bt, o tratamento de sementes com Dermacor evitou a perda de 9 mil plantas por hectare na dose de 50 ml do inseticida, e de 13 mil plantas/hectare na dose 100 ml. Nas duas doses, o resultado foi superior ao do tratamento padrão.
- Dermacor é mais eficiente no controle da Spodoptera frugiperda na soja Bt, pois manteve a cultura protegida por até 28 dias após a emergência.
- Em relação à produtividade, também na comparação ao tratamento padrão, Dermacor resultou na produção de 1 saca a mais por hectare na dose 50 ml, e no ganho médio de 2 sacas por hectare na dose 100 ml do produto.
Para os engenheiros agrônomos da DuPont, a realização do estudo - e a divulgação dos resultados – traz uma contribuição importante à cadeia produtiva da soja, neste momento em que o produtor planeja o manejo de sua lavoura na safra 2016-17.
Ainda de acordo com Cardoso e Tassara, a análise desenvolvida nos 240 campos permitiu aprofundar o conhecimento da DuPont sobre a associação entre as tecnologias da soja Bt e do inseticida Dermacor, um tema que segundo eles mobiliza os pesquisadores da empresa há pelo menos três anos.
Dermacor foi o primeiro inseticida para tratamento de sementes pertencente à classe das Diamidas Antranílicas lançado no Brasil. Trata-se, segundo a companhia, de um produto para controle de pragas de solo e foliares. O inseticida, de acordo com a empresa, proporciona efeito residual prolongado e alta seletividade a inimigos naturais das pragas.
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