Tecnologia Bayer conquista cotonicultores

30.10.2013 | 21:59 (UTC -3)
Assessoria de Imprensa

A alta tecnologia é uma realidade presente há anos na cotonicultura brasileira. Não é à toa que o País é hoje um dos cinco maiores produtores mundiais, ao lado de países como China, Índia, EUA e Paquistão, com uma produção de 1,3 mil toneladas na safra 2012/13. Parte deste sucesso deve-se especialmente às novas variedades de sementes disponíveis no mercado, que agregou alta produtividade e qualidade especial a fibra.

Esta história de crescimento dos cotonicultores nacionais se funde em muitos momentos com a presença no campo das sementes FiberMax, da Bayer CropScience, lançadas há 10 anos no Brasil e formadas com o que existe de melhor no banco mundial de germoplasma, propiciando características agronômicas importantes e resultando em grande consistência nos valores de HVI (High Volume Instrument).

Para Johannes Henricus Scholten, proprietário da empresa Sementes JHS, sediada em Rio Verde (GO), foi exatamente isso que o levou a testar a semente. Cotonicultor há 45 anos, ele optou pela variedade FM 966 da FiberMax em função de sua resistência a inseticidas, já que as infestações por lagartas eram um constante desafio na região. Algum tempo depois, o produtor passou a usar a variedade FM 910, por conta de características fundamentais aos seus negócios: alto potencial produtivo, alto rendimento de fibra, resistência à doença azul e à bacteriose, e a facilidade do manejo e da colheita mecânica.

Hoje, a empresa produz sementes FiberMax 975WS, em Caiaponia (GO). “Com essas variedades, vimos nossa produção mais que dobrar. Se antigamente conseguíamos colher entre 150 e 170 arrobas de plumas por hectare, atualmente nossa produtividade é de 400 arrobas por hectare. E a qualidade da fibra mudou significativamente as negociações com os fabricantes de têxteis já que atendemos às principais necessidades da indústria”, ressalta.

Marcus Lawder, gerente de Produtos Sementes de Algodão da Bayer CropScience, explica que a Bayer investiu fortemente no programa de qualidade de sementes nos últimos anos, para que estas proporcionem mais vigor, germinação, sanidade e pureza de traits. “Há três anos, temos o selo de certificação ISO 9001 no processo produtivo de sementes de algodão no Brasil, além de uma equipe de pesquisa e de desenvolvimento técnico que todos os anos busca variedades e situações diferentes para o cultivo, como população e espaçamento, como forma de oferecer aos cotonicultores soluções inovadoras.” Deste trabalho, surgiram sementes com tecnologia WideStrike, LibertyLink (LL) e Glytol (GL), que apresentam resistências a lagartas e a herbicidas (LL e GL).

As variedades FiberMax são reconhecidas no mercado pelo seu alto potencial produtivo e qualidade de fibra, se destacando ainda por suas importantes características como adaptabilidade, sanidade e estabilidade de produção. A tecnologia LibertyLink, confere para a variedade de algodão seletividade à aplicação do herbicida Liberty® durante todo ciclo da cultura para o manejo de plantas daninhas.

Já a tecnologia WideStrike, propicia benefícios aos cotonicultores, principalmente relacionado ao ataque das principais lagartas que comprometem a produtividade das plantações de algodão ( Spodoptera, Heliothis virescens, Alabama argillacea, Pectinophora gossypiella, Pseudoplusia includens). Entre as vantagens estão facilidade e segurança no uso, redução no número de aplicações e proteção da produtividade.

E com a tecnologia GlyTol, que possibilita o uso seletivo do herbicida glifosato, vem se juntar à tecnologia LibertyLink, já conhecida pelos cotonicultores como importante ferramenta para o manejo de plantas daninhas. As duas tecnologias combinadas permitirão, portanto, o uso seletivo dos herbicidas glifosato e glufosinato de amônia (Liberty) e do herbicida glifosato nas lavouras de algodão, para o controle de plantas invasoras que competem diretamente com a cultura e comprometem a qualidade de pluma e produtividade dos algodoeiros.

Este pacote inovador de soluções integradas oferecidas pelo FiberMax conquistou o Diretor Presidente da Vanguarda Agro, Arlindo Moura. Além da preferência pelo produto da Bayer CropScience, Arlindo também aposta na ampliação de sua safra com a semente. Se em 2012/13, ele plantou 12 mil hectares, para 2013/14, quer expandir a produção para 40 mil hectares, com 90% da área cultivada apenas com sementes FiberMax. “Sou suspeito para falar porque gosto muito do produto. A produtividade é excelente e para mim, é a melhor do mercado.”

Compartilhar

Newsletter Cultivar

Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura

acessar grupo whatsapp
Agritechnica 2025