​Syngenta lança Programa Lavoura Limpa no Congresso de Ervas Daninhas 2016

Estudos apontam que cerca de 15 milhões de hectares contenham ervas daninhas resistentes ao glifosato. O programa visa atuar contra a evolução dessa infestação

22.08.2016 | 20:59 (UTC -3)
Fabiana Trebilcock

As ervas daninhas representam um problema sério para produtores em todo o Brasil, pois consomem tudo o que a safra precisa para se desenvolver e têm o poder de reduzir em até 80% a produtividade das lavouras. Com o objetivo de oferecer alternativas eficientes diante desse cenário, a Syngenta lança, no Congresso de Ervas Daninhas 2016, o programa Lavoura Limpa, que visa apontar as melhores soluções para o manejo de plantas daninhas resistentes ao glifosato, principalmente na cultura da soja. O programa é parte de um dos principais compromissos assumidos pelo Plano de Agricultura Sustentável da empresa, de aumentar em até 20% a produtividade média das principais culturas do mundo.

Durante o evento, que acontece em Curitiba (PR) no período entre 22 e 26 de agosto, a Syngenta dá início às ações previstas no Programa Lavoura Limpa. Por meio da realização de palestras no estande da empresa, a ideia é disseminar informações sobre a nova iniciativa focada no manejo de daninhas junto aos mais de 2 mil influenciadores e acadêmicos que participarão do Congresso. Posteriormente ao lançamento do programa no evento, uma equipe denominada Time Lavoura Limpa, constituída por assistentes técnicos, levará o conceito e as práticas da iniciativa para produres de soja em todo o País. Demais ações de comunicação também estão previstas e reforçarão os propósitos do Programa.

"Com a resistência ao glifosato, foi necessário criar um sistema de manejo adequado, que combina diferentes soluções, voltadas a momentos diferentes da cultura, para resolver o problema das plantas daninhas. Com a rotação de até seis princípios ativos diferentes, respeitando-se protocolos específicos para cada caso, é possível diminuir a infestação dessas ervas no campo de forma mais sustentável", explica Francisco Gutierrez, gerente de Produtos da Syngenta.

Ao afirmar que os protocolos diferem caso a caso, Francisco se refere tanto às questões climáticas, como à presença ou ausência de chuvas, e também aos tipos de ervas daninhas que afetam as lavouras. As que geram mais problemas hoje para a agricultura brasileira, entre ervas e gramíneas, são: buva, amargoso e azevém. Além delas, já foram descobertas populações resistentes ao glifosato de capim pé-de-galinha e caruru.

Serviço

Congresso de Daninhas 2016
22 a 26 de agosto de 2016

Expo Unimed Curitiba

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