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A Kepler Weber (BMF&Bovespa: KEPL3) anuncia os resultados do 2T16, bem como os números consolidados do primeiro semestre do ano. Sua receita líquida encerrou o período em R$ 88,3 milhões, 48,5% inferior ao resultado divulgado no mesmo período de 2015. O lucro bruto totalizou R$ 5,4 milhões, valor 71,3% inferior ao obtido no ano anterior. No acumulado do ano, as margens ficaram em linha quando comparadas com o mesmo período do ano anterior, mesmo tendo um recuo de 30,4% no lucro bruto.
Já o prejuízo líquido foi de R$ 7,5 milhões e resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) fechou com uma margem negativa de 8,5%, chegando à R$ 7,5 milhões negativos.
“O fim do PCA para armazenagem e a redução de crédito para o Plano Safra 2016/2017 coloca o segmento como um dos mais impactados com a nova realidade econômica e fiscal do Brasil. A consequência é o recuo nas vendas e no faturamento” esclarece Olivier Colas, VP e diretor de Relações Institucionais da Kepler Weber.
Apesar do cenário, as exportações permaneceram valorizadas no 2T16. A receita líquida registrou 19,6 milhões, contra R$ 20,7 milhões do segundo trimestre de 2015. Em contrapartida, no acumulado do ano, a Kepler demonstrou significativo crescimento de 58,8%, em relação ao ano anterior. Tal saldo afirma e mostra os frutos da estratégia de criar novas frentes reforçando a presença no Leste Europeu, África e América Latina por meio de exportações, aproveitando o momento favorável do câmbio.
Os resultados também são positivos na linha de Peças e Serviços. Com crescimento de 19,9% no 2T16, chegando a R$ 9,1 milhões, o período teve um alto desenvolvimento comparado ao segundo trimestre do ano anterior que chegou a R$ 7,6 milhões. Na somatória dos primeiros seis meses do ano, o segmento cresceu 34,8% comparado ao mesmo período de 2015. O resultado se deve às ações de reorientação da Kepler para este setor.
Adicionalmente às táticas para exportação, a Kepler Weber criou medidas de adequações para enfrentar o mercado interno em retração, como o aumento na oferta de produtos para armazenagem de grãos e, ainda, os demais segmentos como movimentação de granéis sólidos; inovação e pós-venda, devem compensar a perda de volumes e de rentabilidade no mercado agrícola, indicando uma alternativa para a empresa.
“O déficit da capacidade estática de armazenagem, aliado ao crescimento da safra e aos investimentos represados, deverá demandar um volume importante de novos investimentos no setor de armazenagem agrícola, assim que a confiança dos investidores for reestabelecida e as incertezas econômicas forem sanadas”, finaliza Colas.
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