Embrapa promove cursos e eventos em Campo Grande/MS
A Syngenta informa que investe cerca de US$ 2 milhões em pesquisa por dia, e possui um time de quatro mil funcionários que se dedicam exclusivamente ao desenvolvimento de novas tecnologias, entre as quais, aquelas que são aplicáveis ao setor de bioenergia.
Em outubro de 2009 a Syngenta anunciou a tecnologia Plene, que simplifica o plantio de cana-de-açúcar. Desde então, a empresa buscava uma parceira para tratar a questão social, com o objetivo de trabalhar a qualificação da mão de obra nessa cultura.
Assim, a empresa optou por trabalhar com a UNICA no desenvolvimento de um programa, o que resultou no RenovAção, que está sendo lançado hoje. Projetado para treinar sete mil trabalhadores, este é o maior programa de capacitação já implantado pelo setor sucroenergético no mundo.
“Estamos comprometidos em colaborar com a entidade na promoção de cursos de capacitação para aqueles que continuarão trabalhando nesse tipo de cultura, assim como para os que terão que ser recolocados em outras atividades”, afirma Antonio Carlos Guimarães, presidente da Syngenta Proteção de Cultivos para América Latina.
Plene – Lançado no Brasil, no ano passado, o Plene vai melhorar significativamente a eficiência de custo no plantio de cana-de-açúcar no Brasil. Essa inovação deve reduzir os custos de plantio por hectare em aproximadamente 15%. Para comercialização, no entanto, essa tecnologia só estará disponível em 2010 com o potencial de mercado estimado em $300 milhões, por ano, até 2015.
A inovação com o Plene se dará no plantio que, ao invés de usar matrizes de 40 cm para germinação, passará a adotar gemas de apenas 4 centímetros. Os benefícios são aumento da produtividade e redução no impacto ambiental e da mão de obra necessária. A adoção de Plene viabiliza menor compactação do solo, redução da emissão de dióxido de carbono, já que possibilita o uso de equipamentos mais velozes e leves, e exige um menor número de operações.
“A cana de açúcar é um plantio importante para as indústrias de alimentos e bioetanol. A sua demanda deve crescer com força e o Plene ampliará nossa oferta levando aos clientes da área de cana-de-açúcar um programa integrado de semente, proteção de cultivo e suporte técnico”, avalia Guimarães.
Além dos desafios do desenvolvimento de novas fontes de energia e redução do aquecimento global, a Syngenta investe principalmente em tecnologias para atender com mais eficiência o aumento de demanda por alimentos no mundo. Segundo a FAO, até 2030, a população mundial deverá ser de 8 bilhões e para atender esse crescimento a produção de alimentos deverá aumentar cerca de 50%. Atenta a essas projeções, a Syngenta investe cada vez mais em pesquisas para que seja possível produzir mais com menos.
O foco da Syngenta é ajudar os produtores a aumentar a produtividade do cultivo. Atualmente cada hectare produtivo alimenta quatro pessoas e até 2030 a mesma área deverá alimentar cinco pessoas.
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Fonte: CDN - 11 3643-2919
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