Rastreabilidade e indicação geográfica vão impulsionar cadeia produtiva do pinhão
Protocolo inédito vai garantir mais segurança aos consumidores, além de agregar valor ao produto
A Sumitomo Chemical destacou a sua mais nova parceria com o programa MipExperience na 29ª Hortitec. Além dessa iniciativa, a companhia também apresentou suas inovações tecnológicas para as culturas de hortaliças e frutas (HF). A companhia também esteve presente no 3º Workshop MipExperience durante a feira.
A iniciativa é promovida pela Promip e concede o Selo de Certificação de Qualidade para agricultores de frutas, flores, legumes e verduras que promovem boas práticas agrícolas que atendem mercados mais exigentes, com controle de resíduos e uso de produtos sustentáveis. O selo visa consolidar um sistema de produção agrícola sustentável, com estratégias de manejo que respeitem e promovam a saúde das pessoas e do planeta.
A implantação da certificação é validada pelo protocolo complementar de auditoria de desenvolvimento do Global Markets Apas (Associação Paulista de Supermercados), seguindo a obrigatoriedade do monitoramento de pragas, o uso de bioinsumos e a medição de emissão de carbono.
O gerente de bioRacionais BCE e líder de HF Brasil da Sumitomo Chemical, Eduardo Rossini, afirma que essa é uma oportunidade muito importante. “Ela fortalece ainda mais nossos valores, para uma agricultura mais sustentável. A Sumitomo Chemical, com a ajuda da Promip, está fazendo um trabalho muito mais próximo com os produtores que empregam técnicas e tecnologias sustentáveis e oferecem um produto diferenciado no mercado”, destaca.
"A Sumitomo Chemical foi convidada a integrar o programa por sua larga experiência com bioRacionais e seu compromisso genuíno em auxiliar o agricultor a produzir alimentos com tecnologias sustentáveis”, explica Rossini.
“Nossa empresa tem na sustentabilidade um pilar central. Há muitas décadas investimos no desenvolvimento de bioinsumos, e um exemplo clássico é o inseticida biológico líder mundial DiPel, com mais de 50 anos de tradição no mercado”, esclarece Suellen Drummond, gerente de inseticidas da Sumitomo Chemical.
Conforme informações da empresa, a Sumitomo Chemical oferece programas de manejo fisiológico inteligente que permitem ganho operacional, escalonamento de colheita e mais produtividade e qualidade, com frutas maiores, com melhor coloração, crocância, doçura e acidez, com sustentabilidade e eficiência. Os programas contam com um portfólio completo de reguladores de crescimento de origem natural e trazem alto retorno sobre o investimento, prezando pela sustentabilidade. “O consumidor, hoje, quer saber de onde veio o produto que ele tem na mesa, como ele foi produzido, o que foi usado”, destaca Rossini.
Para a maçã, a companhia apresentou o Accede, regulador de crescimento lançado recentemente para o raleio tardio nas macieiras, ou seja, prática que consiste em remover os frutos em excesso, a fim de aumentar o tamanho, a coloração e a qualidade dos frutos restantes da árvore. O Accede promove frutas de calibre maior, trazendo ganho operacional ao produtor, ao otimizar a mão de obra. Também foram apresentados os reguladores de crescimento Promalin, que promove a melhor formação de frutos, sem “russeting”, MaxCel, para o raleio de flores e frutos de baixa qualidade, e ReTain, produto que aumenta a frutificação, retarda a maturação e traz um enorme benefício ao permitir o escalonamento de colheita e melhoria de qualidade.
Para uva, além do MaxCel, que melhora a formação dos cachos, houveram ainda os reguladores de crescimento Impulse, para a desfolha e melhora da maturação dos ramos, ProTone, que acelera o desenvolvimento de coloração de uvas e pode melhorar o brix e crocância, e ProGibb, que melhora a formação dos cachos e incrementa o tamanho das bagas.
A feira teve ainda a solução duplamente eficaz, sendo acaricida e inseticida, o Ohayo, voltado para a cultura do tomate. Ele promove proteção de amplo espectro, atuando por contato e ingestão para controle de ácaros e ainda a mosca-branca, uma das mais temidas pragas da agricultura. No tomate, por exemplo, o inseto suga os nutrientes e ainda pode transmitir doenças.
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