Brasil exporta 2,5 milhões de sacas de café em julho
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Goiás exportou US$ 8,8 bilhões nos sete primeiros meses de 2022, dos quais US$ 4,5 bilhões em soja grão (7,7 bilhões de toneladas). O total representa 51,3% de tudo o que foi comercializado pelo Estado para fora do País, de janeiro a julho deste ano, e corresponde a um crescimento de US$ 1,84 bilhão em relação ao que foi exportado em soja no mesmo período do ano passado - aumento de 69%. Considerando apenas o mês de julho, foram US$ 647 milhões em soja grão exportada, número que coloca Goiás no segundo lugar no ranking nacional de exportação de soja, atrás apenas do Mato Grosso. Os dados são da ferramenta Comex Stat, atualizados pelo Ministério da Economia.
O montante exportado em grãos de soja é o maior dos últimos anos, se comparado com o mesmo período dos anos anteriores, quando de janeiro a julho foram exportados em soja US$ 2,7 bilhões, em 2021; US$ 2,2 bilhões, em 2020; US$ 1,29 bilhão, em 2019; e US$ 1,84 bilhão, em 2018. Considerando todo o complexo soja (grão, óleo e farelo) o total exportado chega a U$ 5,5 bilhões neste ano até agora.
Conforme analisa o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça, esses números mostram a importância do grão e do agronegócio para a economia do Estado e do País. "As exportações de soja contribuem, como nenhum outro produto que exportamos, para manter o saldo positivo da balança comercial goiana. E se as exportações alcançam recordes, safra após safra, é porque nossos produtores têm feito o dever de casa, investindo em uma produção cada vez mais segura e aceita por outros países, tanto pela qualidade, quanto pela sustentabilidade de nossos produtos", destaca.
De acordo com o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado em julho, a expectativa é de que Goiás produza 16 milhões de toneladas de soja na safra 2021/2022, o que representa aumento de 10,2% em relação à safra anterior. A importância do grão para a economia do Estado pode ser avaliada também pelos projetos que buscam financiamentos por meio do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), na Modalidade Rural.
Do total de 1004 cartas-consulta aprovadas de janeiro a julho deste ano, 704 foram para projetos relacionados à soja e ao milho, em 110 municípios goianos. Com isso, foram autorizados R$ 837,6 milhões em financiamentos, com previsão de criação de 1.120 empregos no Estado.
"É um ciclo que traz grandes benefícios para Goiás, porque gera empregos no campo e na cidade, fortalece a economia dos municípios produtores e ajuda no desenvolvimento de diversas regiões do Estado", esclarece o secretário Tiago Mendonça. "Por outro lado, quando esse produto é incluído na pauta de exportações, além de ser bom para a nossa economia, também auxilia na manutenção de diversas cadeias produtivas ao redor do mundo, como a criação de animais e a indústria alimentícia."
Outros produtos agropecuários também contribuíram significativamente na pauta de exportações goianas, no período de janeiro a julho deste ano. São eles: carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (9,5% da participação); farelo de soja e outros alimentos para animais, excluídos cereais não moídos (9,2%); gorduras e óleos vegetais (2,9%); carnes de aves e suas miudezas comestíveis (2,8%); açúcares e melados (1,6%); couro (1,3%); entre outros.
Do lado da importação, no acumulado dos últimos sete meses, a maior parcela foi contabilizada por adubos ou fertilizantes químicos, que responderam por 37% das importações no período. A compra desses insumos correspondeu a um total de US$ 1,38 bilhão no período, à frente de outros produtos importados como medicamentos e produtos farmacêuticos (14%) e partes e acessórios de veículos automotivos (6,1%).
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