Sistemas de produção para a cultura do algodão é debatida em evento técnico

Perguntas estão sendo apresentadas e debatidas no X Encontro Técnico de Algodão que acontece em Cuiabá/MT.

31.08.2018 | 20:59 (UTC -3)
Julianne Caju

Em quais situações é necessário parcelar a adubação potássica? Qual é o modelo de adubação nitrogenada que mais se ajusta ao sistema soja/algodão safrinha? É possível aplicar todo o fertilizante fosfatado a lanço sem acarretar em perdas de produtividade no algodão? Qual a dosagem de boro no manejo da adubação do algodoeiro? Estas e outras perguntas estão sendo apresentadas e debatidas no X Encontro Técnico de Algodão que acontece em Cuiabá/MT.

Como cada caso é um caso, cada lavoura é uma lavoura, cada solo é um solo, as respostas paras estes questionamentos não são universais, logo, não são receitas prontas. Mas são a partir destas perguntas, que os especialistas apresentam seus resultados de pesquisa sobre sistemas de produção para a cultura de algodão, promovem reflexões aos participantes do evento e fazem considerações.

“Promovemos discussão sobre o manejo dos macronutrientes utilizados em maior volume na cultura do algodoeiro, ou seja, nitrogênio, fósforo e potássio englobando dose, modo de aplicação (sulco ou lanço), fontes, parcelamento, etc.  Isso com base em resultados de pesquisa obtidos pela Fundação MT em trabalhos a campo com 4 a 12 safras de condução fechadas, e também situações observadas em acompanhamento de talhões comerciais”, apontou Taimon Semler, pesquisador da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso.

Já José Franscisco da Cunha, consultor, apresentou informações a respeito da utilização de boro na cultura de algodão, que é um micronutriente importante para a cultura. “Demos atenção aos resultados de pesquisas, fontes do nutriente, doses indicadas e monitoramento”, pontuou.

Para ambos especialistas, a safra 17/18 de algodão não sofreu muito com os fatores limitantes de produção, tanto é, os bons índices de produtividade das lavouras. As condições climáticas foram boas tanto na fase do plantio como na fase da colheita da pluma. “A maioria dos produtores deve ter uma boa produtividade e as previsões indicam que o MT vai fechar com média muito próxima à do ano passado que foi a maior média dos últimos anos”, afirmou Taimon.

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