Sistema de produção integrada é apresentado para Câmara Setorial do Feijão

29.09.2009 | 20:59 (UTC -3)

O sistema de produção integrada do feijão comum foi apresentado pela pesquisadora da Embrapa Arroz e Feijão, Flávia Rabelo Barbosa, durante a 11ª reunião da Câmara da Cadeia produtiva do setor, nesta terça-feira (29), em Brasília.

A produção integrada traz viabilidade econômica para agricultores e maior proteção ao meio ambiente.

O Ministério da Agricultura gerencia 56 projetos de produção integrada que envolvem 2,3 mil agricultores e produzem 1,5 milhão de toneladas de alimentos. O principal enfoque do sistema é a conciliação das etapas do campo e distribuição com a demanda por produtos mais saudáveis. A experiência do cultivo de feijão será avaliada para o ciclo 2009/2010 em algumas propriedades da cidade de Cristalina/GO.

Ainda na reunião, a diretora substituta do Departamento de Infraestrutura e Logística do Ministério da Agricultura, Maria Auxiliadora Domingues, reforçou o prazo, até 31 de dezembro de 2009, para as unidades armazenadoras se adequarem às condições exigidas pelo Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras (SNCUA). A diretora explicou que, com a certificação, 16 mil unidades, que prestam serviço de armazenagem no País, vão garantir competência técnica e logística do serviço prestado e sustentabilidade ao agronegócio. “O feijão armazenado em boas condições chegará com melhor qualidade ao consumidor”, garantiu.

Conjuntura – Os representantes do setor avaliaram os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo a estatal, na safra 2008/2009 foram colhidos 4,1 milhões de toneladas de feijão, 0,5% a menos que a anterior. A área plantada foi de 3,9 milhões de hectares, a 4,6% a mais que o ciclo 2007/2008. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste o clima beneficiou os produtores. Já na região Sul, a perda chegou a 10%, com a estiagem.

Para o presidente da Câmara Setorial, Péricles Salazar, uma das principais preocupações do setor é a oscilação no preço. Na safra 2007/2008 a saca de 60 kg era comercializada a R$ 170,00 e, atualmente, caiu para R$ 80,00. “Temos que estudar uma forma de evitar a variação, minimizar os intervalos e ter maior linearidade nos preços. Assim, o agricultor terá mais segurança ao plantar e oferecerá melhor preço para o consumidor”, enfatiza.

Fonte e informações adicionais: Mapa -

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