RS Safra 2024/25: colheita da soja avança, mas perdas no campo preocupam
Com 95% da área colhida, déficit hídrico e debulha natural agravam prejuízos; milho segue em ritmo mais lento e enfrenta estresse hídrico na fase final
Representantes das principais entidades do setor do tabaco reuniram-se com o embaixador do Brasil na Suíça, Tovar da Silva Nunes. O encontro ocorreu na Missão Permanente do Brasil junto à ONU, em Genebra. A reunião integrou os preparativos para a 11ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP 11), marcada para novembro.
A comitiva incluiu representantes da Amprotabaco, Afubra, SindiTabaco, Abifumo, Câmara Setorial da Cadeia do Tabaco e SindiTabaco da Bahia. O grupo demonstrou preocupação com possíveis impactos da COP 11 sobre uma cadeia produtiva que envolve mais de 500 municípios e cerca de 626 mil pessoas no meio rural.
Foram apresentados dados sobre a relevância econômica da atividade: R$ 11,8 bilhões em receita bruta na produção, US$ 2,98 bilhões em exportações e R$ 16,8 bilhões em impostos arrecadados. As lideranças defenderam a inclusão das entidades nas discussões e o respeito à representatividade democrática.
O setor destacou a Declaração de Interpretação da Convenção assinada por ministros em 2005, que veda proibição à produção e ao apoio aos fumicultores. Também criticou a campanha “Cultive comida, não tabaco”, promovida pela OMS em 2023, considerada distorcida ao ignorar a diversificação produtiva nas propriedades rurais.
Segundo dados da safra 2023/2024, o tabaco ocupou 20,5% da área, mas gerou 56,3% da receita. A diversificação com outras culturas e animais resultou em R$ 9,15 bilhões. Estudo do CEPA/UFRGS mostrou que 80% dos fumicultores do Sul pertencem às classes A e B, com renda média 117% acima da nacional.
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