Financiamento facilitado e condições climáticas devem aquecer mercado, aposta Massey Ferguson
A indústria de alimentação animal no Brasil registrou queda de 3,8% em sua produção no primeiro semestre de 2009, em relação ao mesmo período do ano passado.
O resultado, impactado pela crise econômica mundial, fez com que a produção total recuasse para 27,3 milhões de toneladas.
De acordo com o diretor executivo do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), Ariovaldo Zanni, houve queda no uso de premixes em toda a indústria, o que significa menor utilização de tecnologia para a fabricação de ração animal. “Percebemos que houve uma queda ainda mais acentuada na produção de premixes do que na produção de ração, o que comprova a queda no uso de tecnologia, compensada pelo aumento no consumo de grãos”, afirma o diretor.
Segundo ele, a forte redução no preço do milho permitiu que os produtores comprassem mais grão, compensando parte dos nutrientes supridos pelos aditivos. A queda no uso de tecnologia, porém, pode comprometer a produtividade futura.
Bovinocultura de corte
Com queda de 10,1% no consumo de ração no primeiro semestre, a bovinocultura de corte também sofreu durante o ano, graças ao descompasso entre os preços da arroba do boi e do bezerro. Os produtores tardam por confinar e consumir rações, concentrados e suplementos, deixando o boi a pasto. O resultado foi uma retração no consumo para gado de corte. No total, foram produzidas quase 1 milhão de toneladas de ração para gado de corte.
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Fonte: Perspectiva Assessoria de Comunicação - (11) 3706.3333 – ramal 2210
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