Sementes florestais e controle de doenças no último dia do CBSementes

No último dia de programação, o 16º Congresso Brasileiro de Sementes, que está sendo realizado em Curitiba, PR, realiza o 5o Simpósio Brasileiro de Tecnologia de Sementes Florestais e o X Simpósio Brasileiro de Patologia de Sementes.

O Congresso é uma iniciativa da Abrates (Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes) e termina nesta quinta-feira (03/08).

O objetivo do Simpósio Brasileiro de Tecnologia de Sementes Florestais é debater os principais desafios que envolvem a produção de sementes para uso em florestas, tanto nas questões envolvendo a produção de madeira, produtos não-madeireiros e para a recuperação de áreas degradadas. “É um setor que está se organizando, especialmente na área de sementes nativas, e há uma série de questões a serem implementadas”, destaca Márcia Figliolia, engenheira florestal, coordenadora do Simpósio.

Os desafios começam pela legislação, passam pelas políticas públicas, pelas questões de oferta e demanda de sementes no mercado e pelo estabelecimento de padrões de qualidade para análise de sementes e mudas. “Hoje há uma demanda por mudas e sementes de espécies nativas de qualidade, que permitam ao Ministério do Meio Ambiente cumprir a meta de recuperação de 50 mil hectares por ano. Mas é preciso ir além e trabalhar com a visão de longo prazo, por isso, há um forte movimento de estruturação do setor”, explica a engenheira florestal Fátima Piña-Rodrigues.

Já o Simpósio Brasileiro de Patologia de Sementes destaca a necessidade da inclusão de padrões sanitários nas regras para o controle de qualidade de sementes e mudas. “A implementação da obrigatoriedade desses testes nas regras de controle de qualidade vai exigir uma adequação da rede de laboratórios, mas também propicia ao agricultor um produto livre das principais doenças transmitidas pelas sementes”, explica Norimar D’Avila, da Universidade Federal de Passo Fundo.

Carina Gomes Rufino

Assessoria de Imprensa – Congresso Brasileiro de Sementes