Secretário da Agricultura da BA discute sustentabilidade da agropecuária com centenas de produtores de Miguel Calmon

06.08.2013 | 20:59 (UTC -3)
Ascom Seagri

Durante dois dias, neste fim de semana, o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, realizou reuniões de trabalho com centenas de produtores de Miguel Calmon e região, relatando as ações do governo voltadas para a convivência no semiárido, e discutindo com eles a sustentabilidade da agropecuária. O secretário participou da abertura da 5ª Semana do Agricultor de Miguel Calmon, marcada por eventos técnicos e culturais, tendo como tema central a convivência com a seca. Mais de seis mil visitantes participaram do evento, encerrado neste domingo (4) com a realização do I Encontro de Cavaleiros e Amazonas do município.

Durante a abertura da 5ª Semana do Agricultor, Salles participou da assinatura de convênio entre a prefeitura de Miguel Calmon e o sistema Faeb/Senar, para implantação de uma biofábrica para produção de mudas de palma, semelhante à que a Faeb já inaugurou em Guanambi e à que a entidade vai construir em Conceição do Coité. Este ato contou com as presenças do prefeito do município, Nadson Souza, de centenas de produtores, do presidente e vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado da Bahia (Faeb), João Martins e Humberto Miranda, também presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Miguel Calmon, e do presidente do Senar/Bahia, Geraldo Machado, além de representantes da Ebda, Adab, bancos do Brasil e do Nordeste, e lideranças de toda a região.

Momentos antes da assinatura do documento, o secretário visitou a área onde a biofábrica está já sendo construída, e onde também será instalado um centro de tecnologia para a agropecuária. De acordo com o presidente da Faeb, João Martins, a unidade é composta por um laboratório para multiplicação das mudas de palmas forrageiras e de fruteiras, através de métodos inovadores. A capacidade de produção da biofábrica será de 400 mil mudas/mês de mudas de palma.

As técnicas utilizadas na clonagem de palmas forrageiras, através do sistema adensado, permitem plantar até 40 mil mudas por hectare, quatro vezes mais que o método tradicional. A meta é expandir para todo o Nordeste essa tecnologia.

Salles afirmou que a reserva alimentar é fundamental para que os criadores mantenham seus rebanhos na época da estiagem, e lembrou que o governo do Estado, em parceria com a Moscamed Brasil, está construindo uma biofábrica em Juazeiro, com capacidade para produzir um milhão de mudas de palma/mês.

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