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O trimestre de maio a julho de 2025 será marcado por precipitação abaixo da média e temperaturas elevadas em Santa Catarina, conforme a previsão climática divulgada pela Epagri/Ciram. O início oficial do inverno no Hemisfério Sul ocorre no dia 20 de junho, às 23h43, mas os efeitos da estação já devem ser sentidos ao longo de maio.
A tendência é de que a chuva ocorra de forma mal distribuída e com volumes abaixo da média histórica para o período. Apesar de maio, junho e julho já serem meses mais secos, a previsão para este ano indica a continuidade de períodos prolongados sem chuva. Ainda assim, eventos pontuais de chuva intensa podem ocorrer, com temporais acompanhados de raios, granizo e ventos fortes — porém com menor frequência.
No Oeste e Planalto, a média histórica de chuva para maio varia de 110 a 200 mm. Nas demais regiões, os valores ficam entre 70 e 130 mm. Em junho e julho, o acumulado esperado diminui, especialmente em julho, que costuma ser o mês mais seco do trimestre.
Frentes frias, sistemas de baixa pressão, vórtices ciclônicos e correntes de jato são os principais responsáveis pelas chuvas nesta época do ano. Os ciclones extratropicais, frequentes no litoral, representam risco para navegação e podem causar mar agitado e ressaca.
A previsão aponta para temperaturas próximas ou acima da média climatológica em todo o estado. Em maio, o frio será mais intenso no Sul do Brasil, com possibilidade de geada entre o Extremo Oeste e o Planalto. Já em junho e julho, massas de ar frio provocarão geadas mais abrangentes, além da possibilidade de episódios de neve no Planalto Sul.
No entanto, dias de frio serão intercalados com períodos de calor atípico — os chamados veranicos —, em que os termômetros podem superar os 30°C. A estação também será marcada pela ocorrência de nevoeiros, que reduzem a visibilidade e dificultam a queda de temperatura durante a noite.
A Temperatura da Superfície do Mar (TSM) no Pacífico Equatorial está próxima da média, com previsão de neutralidade climática para o trimestre. Isso significa que não haverá influência direta dos fenômenos El Niño ou La Niña sobre o clima de Santa Catarina nesse período.
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