Grãos: produção brasileira deve somar 193,524 mi de T em 2013/14
A boa safra registrada neste ano e o aumento na produção de máquinas agrícolas impulsionaram as vendas da SKF no agronegócio. A empresa sueca registrou um crescimento de 35% em relação ao mesmo período de 2012, o melhor resultado registrado pela companhia nos últimos cinco anos.
“O cenário contribuiu bastante para chegarmos a esse resultado, mas não foi o único fator que impulsionou nossas vendas. Estruturamos e planejamos algumas ações no ano passado e as colocamos em prática neste ano. Nós nos preparamos para essa demanda e conseguimos avançar nesse mercado”, esclarece Franklin Dias, engenheiro de Vendas da SKF do Brasil.
Entre as estratégias adotadas pela companhia para crescer no segmento agrícola neste ano, destacaram-se a gestão de estoque e a parceria estratégica com fabricantes. “Nós estimávamos que neste ano a demanda seria maior. Olhamos para esse cenário e preparamos o nosso estoque para podermos atender a um possível aumento da demanda. Esse cenário foi confirmado e conseguimos atender os clientes com um prazo mais curto”, conta o executivo. “Nossa proximidade com os clientes também ajudou muito. Eles foram fundamentais para nos ajudar a aprimorar e aperfeiçoar o desenvolvimento de alguns componentes”, conclui.
Os produtos que apresentaram as maiores altas nas vendas para o setor foram rolamentos, com incremento de 38%, e vedações, com alta de 20%. Atuadores eletromecânicos e sistemas de lubrificação, recém-chegados ao mercado agrícola, devem ter uma participação mais efetiva a partir do próximo ano.
Todas as vendas de peças e equipamentos da SKF foram destinadas aos fabricantes de máquinas instalados no Brasil, especialmente àqueles que produzem colheitadeiras, tratores e implementos agrícolas. “Temos 30 clientes no segmento e esperamos ampliar nossa carteira até 2015”, estima Franklin.
Para 2014, Franklin acredita que o mercado não será tão efervescente como foi neste ano. O engenheiro crê que as vendas serão mais moderadas e que o mercado deve passar por alguns ajustes. “Há espaço para crescer no ano que vem, mas de forma mais equilibrada. Estimamos crescimento em torno de 15%”, prevê.
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