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Com produtividade estimada em 126,25 sacas por hectare e produção total superior a 54 milhões de toneladas, Mato Grosso confirmou mais uma safra recorde de milho em 2025. Os dados foram apresentados na última semana, em Cuiabá, e fazem parte do projeto Imea em Campo, conduzido pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
A etapa dedicada ao milho percorreu 82 municípios em 36 dias, cobrindo mais de 19 mil quilômetros e realizando 538 avaliações em campo. A iniciativa tem como objetivo aprimorar a precisão dos dados sobre as condições das lavouras e fornecer informações técnicas relevantes para o planejamento dos produtores e a tomada de decisão no setor agrícola.
“A consolidação desses números só é possível com um trabalho técnico robusto, em campo. Esse projeto nos dá segurança para afirmar que o Estado atingiu essa produtividade e volume”, afirmou Cleiton Gauer, superintendente do Sistema Famato.
O Imea em Campo é uma iniciativa do Imea em parceria com a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) e o Instituto de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Iagro). Segundo Gauer, um dos principais diferenciais do projeto é a ampliação do número de amostras e de regiões avaliadas. “O Imea já fazia esse monitoramento, mas com menor abrangência. Agora conseguimos cobrir uma parte muito maior do território, com mais representatividade”, destacou.
A metodologia utilizada inclui variáveis qualitativas e quantitativas, como clima, volume de chuvas, data de plantio e incidência de pragas. Para o vice-presidente Oeste da Aprosoja-MT, Gilson Antunes de Melo, o projeto também fortalece o papel da pesquisa de campo na gestão das propriedades. “O produtor consegue visualizar melhor a safra atual e tomar decisões mais seguras no mercado, como o momento ideal de comercializar o grão”, afirmou.
Além de subsidiar o setor produtivo, os dados levantados podem contribuir para políticas públicas voltadas à infraestrutura, logística e desenvolvimento regional. “O Estado está crescendo e esse mapeamento por microrregião é essencial na hora de cobrar e elaborar políticas mais eficientes”, concluiu Gauer.
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