Crédito para safra de Minas aumenta 30%
Apesar das chuvas que ocorreram sobre o Rio Grande do Sul no início deste mês, a umidade do solo é considerada boa pelos técnicos da Emater/RS-Ascar, não havendo informes quanto a problemas de deficiência hídrica.
De acordo com o Informativo Conjuntural elaborado pela Instituição, apenas na Campanha e Fronteira Sudoeste são registrados casos de barragens com níveis abaixo do considerado ideal para esta época do ano, necessitando de algumas semanas com chuvas regulares para atingirem suas cotas máximas. Segundo os técnicos, algo próximo aos 200mm acumulados até meados de outubro, quando começa o forte da irrigação.
Nesse período também é intensificada a colheita do trigo. De acordo com a diretora técnica da Emater/RS, Águeda Marcéi Mezomo, a safra 2009 do grão se encontra em descompasso na comparação com a média das últimas cinco. "Nada preocupante, uma vez que apenas houve uma concentração maior do plantio durante o mês de julho, ainda dentro do período recomendado, o que poderá "retardar" o final da colheita, previsto para novembro, em mais 15 ou 20 dias", analisa, ao comparar que, nesse contexto, apenas poucas lavouras de trigo das Missões e Fronteira Noroeste emitiram espigas durante o último período, quando o Estado deveria ter, na média geral, 4% das lavouras nessas condições. "As que estão entrando nessa fase, representam menos de 1% do total", diz Águeda.
No Sul do Estado, onde se situa a maior produção de cebola do RS, a fase de transplantio foi favorecida pela falta de chuva no período passado. Há previsão de plantio de 2.000 hectares em São José do Norte e de 800 hectares em Rio Grande.
A área plantada até o momento é de 800 hectares em São José do Norte, equivalente a 40% do total previsto para o município. Na área Serrana, todas as práticas culturais na produção da cebola ficaram inviabilizadas pela alta umidade do solo. No Médio Litoral, as sementeiras estão com bom desenvolvimento vegetativo e boa sanidade e já foram transplantadas em torno de 40% de uma área estimada em 900 hectares.
- Agosto é o tradicional mês de aceleração da poda seca, muito mais neste ano, pois, nos primeiros dias de temperaturas mais elevadas, haverá um desabrochar repentino das vinhas, face ao acúmulo de frio que vem ocorrendo na Serra Gaúcha. Em São Marcos, uma Tarde de Campo reuniu 350 produtores, que discutiram temas como a poda e tratamentos de inverno, adubações, manejo de plantas de cobertura, viroses, produção orgânica e qualidade das uvas para elaboração de derivados de qualidade.
Adriane Bertoglio Rodrigues
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
51-2125-3104 /
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