Variedades de arroz são destaque em dia de campo em Pindamonhangaba/SP
A Emater/RS-Ascar finalizou o levantamento da estimativa inicial da safrinha do feijão, também chamada de 2ª safra, e reavaliou a área plantada da cultura da soja. Conforme pesquisa realizada nas áreas de produção da safrinha, os números mostram uma evolução na área em relação aos últimos 2 anos, passando dos 25 mil hectares plantados, mas apenas 5% maior que a safrinha do ano passado. A soja teve sua área reavaliada para 3,727 milhões de hectares plantados, ficando 1,84% menor em relação á inicialmente prevista, 1,68% em relação à última estimativa (18/12/08) e 2,03% em relação à área plantada na safra passada.
As informações alcançaram um universo de 319 municípios produtores, atingindo 70% da área de feijão e de 93% da área de plantio de soja. Os dados coletados são referencias do período entre 8 e 10 de fevereiro.
A produtividade esperada para o feijão safrinha é de 1.182 kg/ha, que propiciará uma produção de 30,7 mil toneladas, 17,23% acima da do ano passado. Se essa expectativa se confirmar, assim como a da 1ª safra, o Estado poderá colher mais de 110 mil toneladas no ano, em torno de 12% a mais que o ano de 2008. Com essa cultura o RS já chegou a plantar 66 mil hectares, em 1996. Essa evolução se dá em razão dos excelentes preços do mercado atual, que está possibilitando que o pequeno agricultor, e especialmente o familiar, venha tendo um bom retorno econômico a partir da safra anterior.
Já com relação ao feijão 1ª safra, os produtores aceleraram a fase de colheita, chegando aos 85% da área estimada. Isso decorre em função dos ótimos preços com essa leguminosa no mercado. Além da produção já colhida, 9% da área restante já se encontram na fase de maturação concluída e pronta para ser colhido. A comercialização mantém-se aquecida. Nessa semana, no RS, o valor médio da saca de feijão preto de 60 kg recebido pelos produtores foi de R$ 125,50, caindo 7,38% em relação à passada.
Os números da
modificam a expectativa de produção, que cai para 7,597 milhões de toneladas, provocando uma redução de aproximadamente 140 mil toneladas em relação à inicialmente prevista. A produtividade média estimada para o Estado permanece nos 2.038 kg/ha. As maiores reduções em área se deram nas regiões do Planalto Médio e da Campanha, com cerca de 13 mil hectares cada uma, e na região da Serra, onde se encontram municípios como Lagoa Vermelha e Vacaria, que diminuíram a área em 21 mil hectares. Essa situação de redução foi decorrente da falta de umidade no solo na época programada para o plantio das lavouras, em razão da estiagem, e ainda permanece em algumas áreas do Estado. Na semana, as irregularidades climáticas trouxeram alívios para alguns e preocupação para outros. A situação mais grave no momento ocorre em alguns municípios da Campanha, especialmente em Dom Pedrito, município onde além dos problemas com a situação atual da lavoura, deixou de plantar cerca de 5,5 mil hectares.
A lavoura do
no Estado está com 23% de sua área estimada inicialmente já colhida, apresentando, até o momento, redução de 16,23% em seu rendimento médio. Nessa semana, as condições meteorológicas registraram precipitações irregulares, esparsas e mal distribuídas, e, majoritariamente, em forma de pancadas. As lavouras que se concentram nesse período nas fases de floração e enchimento de grãos, fases críticas quanto à necessidade de água, e que determinam o potencial produtivo na lavoura, somam 43%. Na Fronteira Noroeste e Missões (206.000 ha), continua a colheita para silagem da planta inteira e grão úmido das lavouras plantadas no cedo. Nessas mesmas regiões, alguns produtores continuam o plantio de uma 2ª safra, fora da época recomendada. No Planalto e Médio e Alto Uruguai, onde se concentram a maior área plantada com este cereal no RS (250.000 ha), iniciaram a colheita de suas lavouras. No Alto Uruguai (190.000 ha), a colheita já perfaz um total de cerca de 10% de sua área, basicamente, iniciando nas propriedades de médio e grande porte onde a colheita é totalmente mecanizada.
O
encontra-se em bom estado na maioria das regiões produtoras do RS. O calor e as chuvas beneficiam o desenvolvimento das lavouras que, nesta semana, encontram-se com 62% nas fases de floração e enchimento de grãos, 30% em desenvolvimento vegetativo e 8% maduros. Em algumas localidades, de forma pontual, tem se verificado algum prejuízo decorrente da falta de chuva, ocasionando o abandono de algumas áreas de plantio.
Raquel Aguiar
Emater/RS-Ascar
51 2125-3105 /
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura