RS: arroz apresenta boa produtividade nas primeiras áreas colhidas

O desenvolvimento da lavoura de arroz foi beneficiada pelas condições meteorológicas da semana, com ritmo menor de precipitações, temperaturas altas e muito boa insolação.

Esses fatores aceleraram as fases da cultura e também possibilitaram o início da colheita do grão no RS, primeiramente nas lavouras cultivadas com variedades de ciclo curto. A semana que fecha com 3% da área já colhida, tem nesse início apresentado boas produtividades, como nos municípios de Uruguaiana e Quaraí, onde a média inicial está em 8 t/ha.

Novamente o ritmo de colheita foi forte na lavoura do milho, chegando aos 30% da área, pois as condições meteorológicas foram boas para o trabalho, assim como para o desenvolvimento das fases da cultura. A qualidade dos grãos colhidos é boa e a produtividade atual está acima da inicialmente estimada, demonstrando uma possibilidade de ótima safra.

Prossegue a colheita da 1ª safra de feijão no Estado, que atinge, na semana, 86%. O ritmo de trabalho da colheita se mantém lento, em decorrência da comercialização que permanece estabilizada, mas com preços deprimidos, o que leva o produtor a colher com mais calma e com o produto mais no ponto. A 2ª safra, que se encontra em implantação, restando apenas 4% da área estimada de 31.703 ha a ser concluída, segue em bom ritmo de desenvolvimento.

A evolução da soja no RS é normal e as primeiras lavouras entraram em fase de amadurecimento, etapa final antes da colheita. No geral, o desenvolvimento é muito bom, apenas com preocupações com ataques de pragas e aparecimento de ferrugem asiática, que vêm sendo monitorada e combatida pelos sojicultores. A perspectiva de potencial produtivo da lavoura de soja, nesse momento, é muito boa no Estado.

Segue em ritmo acelerado a colheita da safra da maçã na região dos Campos de Cima da Serra, entre elas, a da variedade Gala, uma das principais, com 70% da produção já colhida. As frutas se apresentam com qualidade, aspecto e calibre médios. Nessa cultivar, há estimativas de redução de 10% no volume em relação à safra anterior, devido às adversidades meteorológicas e incidência de fitomoléstias. O preço médio ao produtor está em R$ 0,50/kg.

Mesmo com o clima se apresentando impróprio para a cultura do melão, as lavouras, surpreendentemente, estão em bom estado, com baixa incidência de doenças, em decorrência das boas práticas de controle preventivo adotadas pelos produtores, mas com um aumento da ocorrência de pragas, também sob controle.

Raquel Aguiar

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

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