O futuro do trigo do Brasil
O Fórum Nacional do Trigo acontece entre os dias 28 a 30 de junho
Desde 2019 em atividade, o Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro) da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) está ampliando a rede de estações automáticas para o monitoramento agroclimático e desenvolvimento de produtos específicos para o setor agropecuário do Rio Grande do Sul. Até o final de 2023, a rede própria do Estado contará com 100 pontos de coleta de dados agroclimáticos. “Isso vai trazer um monitoramento bem robusto para o Rio Grande do Sul”, garante o meteorologista da Seapdr, Flavio Varone.
“A ideia é gerar produtos específicos para o setor agropecuário, baseados nessas informações. Vamos gerar índices para doenças que afetam as principais culturas como uva, soja, oliveira, entre outras”, explica Varone. Segundo ele, todas as estações são instaladas em áreas produtoras, diretamente no campo, para efetivar o monitoramento direto nas propriedades rurais e assim estabelecer as condições climáticas que estão predominando no momento e definir as necessidades ambientais que as culturas precisam para reestabelecer seu desenvolvimento normal.
O projeto Simagro visa estabelecer uma relação de proximidade com o setor agropecuário do Rio Grande do Sul, onde a Seapdr fornece a estação, e o produtor entra com uma estrutura para fixação do equipamento e internet para envio dos dados coletados. O produtor/parceiro acessa os dados da sua propriedade num aplicativo gratuito, e as informações de todas as estações são disponibilizadas no site simagro.rs.gov.br.
No futuro, Varone projeta uma malha mais densa, com uma estação instalada a cada 50 quilômetros dentro do território gaúcho.
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