PIB do agronegócio mineiro cresceu 14,8% em 2008
A Rigrantec incorporou em sua linha de produtos os fosfitos de potássio FosTec 40-20 e Fostec 30-20. Os produtos estão sendo apresentados na Expodireto.
A idéia é propiciar a técnicos e produtores mais uma ferramenta de trabalho para solucionar as demandas nutricionais e fitossanitárias de suas lavouras.
De acordo com a empresa, na agricultura existem duas fontes de fósforo muito importantes: os fosfatos e os fosfitos. Os fosfatos têm como origem o ácido fosfórico, enquanto que os fosfitos têm como origem o ácido fosforoso. As diferenças básicas entre os dois são que os fosfitos possuem alta solubilidade, alta disponibilidade e alta sistemicidade, enquanto que os fosfatos possuem baixa solubilidade, baixa disponibilidade e baixa sistemicidade.
Os fosfitos possuem dupla ação, explica a equipe da empresa: ação fungistática e ação nutricional. Como ação fungistática, podemos destacar a indução à produção de fitoalexinas, o aumento da resistência da planta frente ao desenvolvimento de patógenos, é extremamente eficiente contra enfermidades de raiz e caule (Phytophtora e Pythium) e também as que se desenvolvem em folhas e frutos (Bremia, Peronospora, Plasmopara, etc.). Como ação nutricional, destaca-se a rápida absorção e mobilidade do fósforo e seu íon acompanhante, mobilidade ascendente e descendente, grande importância na formação de raízes e na formação da parede celular, e estímulo à emissão foliar e desenvolvimento de frutas.
Os fosfitos por terem uma dupla ação sistêmica (acropétala e basipétala), independendo da forma como eles são aplicados (via radicular ou foliar), eles têm fácil absorção e mobilidade na planta, tanto ascendente como descendente, propiciando um efeito sistêmico notável.
Os fosfitos ativam os sistemas naturais de defesa da planta em função de, ao ingressar na mesma, a planta os identifica como corpos estranhos. O íon fosfito provoca mudanças na parede celular da planta, desencadeando todo o processo de ativação de defesas, através da síntese das fitoalexinas.
No momento que o fungo invade a planta, ele precisa de energia. A energia provém do fósforo e unicamente dos fosfatos, explica a equipe da empresa. Como as células dos fungos não têm a capacidade de distinguir fosfitos de fosfatos, eles acabam por absorver os fosfitos como se fossem fosfatos. Uma vez que os fungos não têm a capacidade de converter fosfitos em fosfatos, há falta de fósforo (energia) e o fungo morre.
Os fosfitos podem ser aplicados via foliar (pulverização aérea ou terrestre), drench ou fertirrigação, destaca a empresa.
Os principais fosfitos do mercado são os fosfitos de alumínio, potássio, magnésio e sódio.
A nova linha de produtos da Rigrantec está no estande na Cotrijal 2009, em Não-me-Toque/RS.
Fonte: Rigrantec
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