Especialistas desenvolvem estudo detalhado dos solos da Bahia
Entre 25 de outubro e 1º de novembro, 90 pesquisadores percorrerão mais de mil quilômetros para visitar ambientes distintos
 
                                                                                     
                                                Pesquisadores da Universidade da Flórida demonstraram que a joaninha Rhyzobius lophanthae pode ajudar a controlar o psilídeo-asiático-dos-citros (Diaphorina citri), principal vetor do greening.
Em experimentos de laboratório, um único adulto de R. lophanthae consumiu, em média, 24,9 ovos e 8,7 ninfas jovens do psilídeo em 24 horas. O predador apresentou uma resposta funcional do tipo II, indicando alta capacidade de predação quando a densidade do psilídeo aumenta.
Em testes de campo, a joaninha viveu mais quando teve acesso constante a brotações infestadas a cada dois dias, com uma sobrevida média de 17,8 dias — dez a mais que os indivíduos confinados por sete dias.
Os pesquisadores também testaram diferentes densidades de liberação em pomares de laranja ‘Valência’ na Flórida. Cinco joaninhas por brotação infestada reduziram em média 63,6% a população de D. citri, taxa duas vezes maior que a obtida com uma ou três joaninhas. Após a liberação em campo aberto, os insetos predadores foram encontrados em árvores próximas ao ponto de soltura, mostrando capacidade de dispersão.
A eficácia de R. lophanthae deve-se ao seu pequeno porte, que permite alcançar ovos e ninfas escondidos entre folhas novas, locais inacessíveis a predadores maiores ou a inseticidas. Além disso, a joaninha é comercialmente disponível e já usada no controle de cochonilhas, o que favorece sua adoção em programas de manejo integrado.
O estudo destaca que, apesar da eficácia de inseticidas, seu uso intensivo reduz inimigos naturais e encarece a produção. A inclusão de predadores como R. lophanthae pode fortalecer o controle biológico em pomares e compensar perdas causadas pela eliminação de outras joaninhas nativas, como Olla v-nigrum e Harmonia axyridis.
Outras informações em doi.org/10.3390/insects16111083
 
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