Novo experimento para combate à mosca-da-carambola é instalado no Amapá
O produto em forma de cera foi colocado em caules de frutíferas localizadas no distrito da Fazendinha, Km 9 e Coração, no município de Macapá (AP)
Como parte das ações da Rede BioFORT - coordenada pela Embrapa e que engloba um conjunto de projetos responsáveis pela biofortificação de alimentos no Brasil - o analista de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Leandro Leão, conduziu uma reunião na Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca de Itaguaí, na semana passada. Na ocasião, ele falou sobre as culturas biofortificadas e discutiu o andamento das atividades com os agricultores familiares que as cultivam.
O produtor Francisco Custódio conheceu as cultivares biofortificadas no ano passado e, desde então, tem cultivado feijão e milho. “Vendi e valeu a pena pela qualidade e pelo preço. Já estou cultivando a terra para plantar de novo no início de abril”, disse. Hercília Iwanaga, que também cultiva variedades biofortificadas desde 2017, disse que a aceptabilidade dos clientes foi boa. "Em breve vou colher as variedades de aipim Gema de Ovo e Dourada, além do restante do milho, que teve uma produtividade bem interessante e é bem saboroso”, acrescentou.
O secretário de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca de Itaguaí, Jailson Barboza, comprova a produtividade dos alimentos biofortificados. Em 4 metros lineares de plantio foram colhidos 18 quilos de batata-doce. “Estamos fazendo a propagação das manivas e ramas de mandioca para os pequenos agricultores. A Embrapa tem nos dado muito apoio e mais agricultores já aderiram ao projeto. Estamos colhendo batata-doce e fornecendo para a merenda escolar”, concluiu.
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