Retroescavadeira, a máquina de soluções na construção e no campo

A New Holland Construction produz no Brasil, na planta de Contagem (MG), dois modelos desse equipamento: B95B e B110B

03.10.2017 | 20:59 (UTC -3)
Ana Cecília Rezende

Historicamente, e também com base em dados recentes da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), sabe-se que o equipamento de construção mais utilizado para qualquer tipo de obra no Brasil é a retroescavadeira. Essa característica tem se confirmado também na agricultura. A retroescavadeira é a melhor opção para agilizar o trabalho tanto nas atividades de construção e infraestrutura como no campo.

As retroescavadeiras são constantemente comparadas a canivetes suíços, ou porta-ferramentas, em razão da versatilidade de aplicações.  Além de atividades na construção civil, essas máquinas têm requisitos de sobra para se manterem entre os equipamentos mais cotados também nas atividades agrícolas. Isso se deve também à grande variedade de implementos, como garfo pallet, placa vibratória, caçambas de variados tamanhos e funções, vassoura hidráulica, perfuratrizes entre outros. Com isso as retros, como são chamadas no dia a dia, tornam-se fundamentais nas operações de abertura de valas e elevação de cargas.

Os proprietários da 3W Agronegócios, que atua na região de Carrancas (MG), adquiriram recentemente uma retroescavadeira New Holland, modelo B110B. Segundo Wilker Franco, a empresa já possui uma, mas buscou uma nova máquina para também atuar na abertura de áreas de sua propriedade. “Nossa escolha foi baseada na produtividade do equipamento: rapidez no giro, fácil operação e economia na operação”, destaca Franco. Além de calcário, a 3W atua na região no plantio de milho, soja e feijão na região. 

Em Recife, no estado de Pernambuco, a retroescavadeira B95B tem registrado alto desempenho e operação surpreendente. “Há três anos e mesmo com mercado mais devagar, ela só fica parada no período de manutenção preventiva”, destaca José Assis de Almeida, proprietário da Movisolos Locação de Máquinas que trabalha nesse mercado há mais de 15 anos na capital pernambucana.

“Outra vantagem é a facilidade operacional. Tenho muitos clientes que comentam a questão de não ser necessário ter operadores especializados para operar o equipamento e conseguir bons resultados”, completa Almeida.

As dimensões reduzidas e alta capacidade de realizar manobras mais complexas também são características das retros destacadas pelos clientes. “Acrescente outra vantagem para as retroescavadeiras: a facilidade de transporte. Por ser uma máquina de pneus, desloca-se com velocidade e agiliza os trabalhos em qualquer obra”, destaca Rubemar Queiroz, proprietário da Rubemar Locações em Fortaleza (CE).

Além de retroescavadeiras, a empresa tem frota New Holland composta por seis minicarregadeiras e uma pá-carregadeira. Queiroz confia principalmente na robustez, alta produtividade e manutenção simples das máquinas da marca. “Só param se estiverem em manutenção, pois com chuva por aqui continuam trabalhando”, afirma.

Na obra e no campo

As retroescavadeiras estão entre os mais requisitados tanto nas obras de construção civil e de infraestrutura como no campo. Atualmente a New Holland Construction produz no Brasil, na planta de Contagem (MG), dois modelos desse equipamento: B95B e B110B. Ambos são utilizados para serviços como escavação, desagregação e abertura de valas com rapidez e precisão.

Paula Araújo, gerente de Marketing da New Holland Construction para América Latina, diz que versatilidade é a palavra que mais se encaixa quando se fala em retroescavadeiras. “A máquina é capaz de realizar tarefas além dos canteiros de obra, desempenhando bom papel em limpeza, obras de manutenção e ruas, redes pluviais e esgotos”, observa.

A B95B se destaca pela agilidade, alcance, precisão e força, além de oferecer segurança na operação. Assim como a versão B110B, a máquina possui motores turboalimentados, que oferecem mais torque e potência. De acordo com Paula, todos os motores das retroescavadeiras produzidos desde janeiro deste ano são FPT Industrial MAR-1/Tier 3 e utilizam componentes robustos e correias poli-V autoajustáveis para maior durabilidade. “Jatos de óleo refrigeram a parte inferior dos pistões para um controle perfeito da temperatura, uma função que geralmente é reservada a motores de maior potência”, explica.

Compartilhar

Mosaic Biosciences Março 2024