Resultados das análises coletadas na auditoria com produtores de morango da PIMo estão conformes

Em novembro, um grupo de produtores de Atibaia, Jarinu e Valinhos, Estado de São Paulo, que há seis anos se uniram na busca pela certificação da Produção Integrada de Morango (PIMo), receberam em suas propriedades uma equipe oficial de auditores do sistema PIMo.

Fagoni Calegario, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), coordenadora do projeto informa que foram checados os itens da Norma Técnica nas lavouras e em diversos pontos de apoio, como locais de armazenamento de agrotóxicos, de preparo de caldas para pulverização, banheiros e facilidades para higienização de mãos, equipamentos e utensílios.

Além disso, também foram analisados laudos de análise de água, solo, entrega de embalagens vazias de agrotóxicos, receituários agronômicos, notas fiscais de produtos e insumos, certificados de treinamentos técnicos de todos os envolvidos na produção e diversos outros documentos. Os registros dos procedimentos nos Cadernos de Campo e os rótulos das embalagens finais que garantem a rastreabilidade do processo passaram por cuidadosa avaliação.

“Amostras de morangos foram coletadas e enviadas para análise microbiológica e de resíduos de agrotóxicos em laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)”, esclarece.

No final de novembro, o auditor líder Nede Lande Vaz da Silva, do Instituto Certifica, comunicou à Associação de Produtores de Morangos e Hortifrutigranjeiros de Atibaia, Jarinu e Região que as análises microbiológica e de resíduos de agrotóxicos estavam conformes.

“Os resultados foram satisfatórios, ou seja, além dos itens avaliados no campo, agora temos a comprovação de que os morangos da PIMo não contêm riscos (químicos e microbiológicos) à saúde dos consumidores”, comemora a pesquisadora. “Essa é mais uma etapa que comprova a segurança (inocuidade) do morango PIMo”.

Assessoria de Imprensa