Futuro da aviação agrícola com a chegada dos drones
A aviação agrícola, além de ganhar novos aliados, como drones, está ampliando o número de usuários e também popularizando aeronaves com maiores capacidades operacionais
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com a Embrapa Agroindústria Tropical (Fortaleza - CE), divulgará, nesta quinta-feira, dia 14, a partir das 15h, os resultados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) referentes ao caju nos três maiores estados produtores: Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. O anúncio ocorrerá no canal da Embrapa no Youtube.
Participarão da coletiva virtual: Regina Dias, supervisora de Estatísticas Agropecuárias do IBGE no Ceará; Elder de Oliveira Costa, supervisor de Pesquisas Agropecuárias do IBGE no Rio Grande do Norte; Pedro Andrade, supervisor das Pesquisas Agropecuárias do IBGE no Piauí; e Marlos Bezerra, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroindústria Tropical.
Geradora de 250 mil empregos diretos e indiretos, a cultura do cajueiro é uma atividade vital para o Brasil, em especial pelo fato de sua safra ocorrer primordialmente no segundo semestre, ou seja, no período de entressafra das culturas anuais de subsistência.
Ao contrário de 2019, as chuvas no Ceará foram mais regulares em 2020, favorecendo a produção agrícola. De acordo com o IBGE, o primeiro trimestre registrou uma boa pluviosidade, animando os agricultores a plantarem. Por causa do prolongamento das precipitações, a safra sofreu um atraso de 40 dias. A preocupação com pragas e doenças foi uma constante. Foram registradas ocorrências de cochonilha, oídio, broca das castanhas, broca das pontas e fortes ventos, que derrubaram flores.
Ainda assim, os números são positivos. A castanha de caju oriunda do cajueiro-anão apresentou crescimento da produção por causa do crescimento da área e do rendimento (534 kg/ha), que ficou próximo ao do ano anterior (528 kg/ha). De acordo com o levantamento do IBGE, houve grande variação de produtividade nos municípios. Dentre os maiores produtores, Beberibe ocupa o primeiro lugar, seguido por Bela Cruz, Cascavel, Aracati e Fortim.
O caju de mesa obteve também incremento na produção, saltando de 11.480 toneladas, em 2019, para 15.157 toneladas, em 2020. O bom resultado se deveu à ampliação da área cultivada e do rendimento. O crescimento mais expressivo ocorreu no município de Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), que lidera a produção. Em seguida, vêm os municípios de Aracati, Beberibe, Ocara e Cascavel (com informações da assessoria de comunicação do IBGE).
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