BASF lança Provisia e comemora 20 anos de Clearfield
Tudo ocorreu durante a Abertura Oficial da colheita do Arroz, no RS
Em Mato Grosso do Sul, produtores rurais estão preocupados com a ocorrência da lagarta falsa-medideira (Rachiplusia nu) em soja Bt, principalmente a de primeira geração no Brasil (Intacta RR2 Pro). Segundo o pesquisador Crébio José Ávila, da Embrapa Agropecuária Oeste, a ocorrência histórica dessa espécie é mais usual nos estados da região Sul do Brasil e na Argentina.
Porém, a partir da safra 2019/2020, lagartas de Rachiplusia nu têm sido encontradas com mais frequência em outras regiões, como no norte do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, tanto em cultivares de soja convencional quanto na soja Bt de primeira geração.
“Esse fato tem levado à suspeita de que as lagartas de R. nu já estejam resistentes a essa tecnologia, ou seja, que o processo de evolução de resistência a essa praga já esteja ocorrendo no campo”, analisa Ávila. Todavia, segundo o pesquisador, a incidência dessas lagartas na lavoura de soja tem sido pequena, não causando níveis de desfolha que justifique o controle.
O pesquisador enfatiza que um dos requisitos necessários para não permitir ou retardar a resistência dessas pragas às cultivares Bt é a utilização de refúgio estruturado em 20% da área cultivada com soja. “Essa é a principal ferramenta do Manejo da Resistência a Insetos (MRI) para que aconteça manejo da resistência de lagartas em soja Bt e prorrogação da vida útil dessa tecnologia”, afirma Ávila.
Questões sobre a resistência envolvendo soja Bt foram tratados em diversos artigos e matérias da Revista Cultivar. Por exemplo:
• Manejo integrado da lagarta falsa-medideira em soja;
• Helicoverpa zea ataca lavoura de soja INTACTA 2 XTEND;
• Surtos de Helicoverpa pressionam lavouras da Intacta já no início da safra 2022-23;
• Pressão de pragas na cultura da soja;
• Manejo avançado;
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