Registro de defensivos de baixo impacto bate recorde em 2022

Hoje foram publicados mais 55 registros de produtos

30.12.2022 | 17:19 (UTC -3)
Patrícia Távora

Foi publicado no Diário Oficial da União de hoje (30/12) ato de registro de 55 defensivos agrícolas. Desses, 27 são produtos de baixo impacto. A norma é o Ato nº 64 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária.

Com esses registros, o Brasil bate o recorde de registros de defensivos de baixo impacto em 2022.

“Neste ano, foram 136 novos produtos formulados registrados, entre eles estão 79 produtos com uso autorizado para a agricultura orgânica'', ressalta a coordenadora-geral substituta de Agrotóxicos e Afins, Marina Dourado.

Este é o maior número de registros de produtos desse perfil em um mesmo ano.

Os produtos considerados de baixo impacto são importantes para agricultura não apenas pelo impacto toxicológico e ambiental, mas também por beneficiar as culturas de suporte fitossanitário insuficiente (minor crops).

Dos produtos registrados hoje, os produtores rurais terão novas alternativas de produtos de origem microbiológica: Isaria javanica, Trichoderma reesei e do baculovirus Spodoptera littoralis nucleopolyhedrovirus (SpliNPV).

Entre os produtos de baixa toxicidade ainda se destacam aqueles à base dos extratos vegetais de Swinglea glutinosa e Larrea tridentata, fungicidas com uso permitido nas culturas de melão e tomate, entre outros cultivos.

Também se destacam no publicação de hoje os deferimentos à base das novas substâncias: Pinoxadem, herbicida para controle de aveia preta e azevém nas culturas de trigo e cevada; Natamicina, fungicida para tratamento de sementes de soja; e Tiafenacil, herbicida para as culturas de algodão, café, citros, feijão, milho, soja.

“Estes produtos representam novas alternativas para controle de plantas daninhas que podem causar grande impacto à produtividade, com menor toxicidade ao homem e ao meio ambiente do que outras alternativas hoje autorizadas”, destaca Dourado.

A íntegra da publicação pode ser lida no link abaixo:

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