Corteva anuncia mudança do nome da DuPont
Empresa será conhecida como "EIDP, Inc"
A cultura da soja no Rio Grande do Sul ainda está em implantação chegando a 93% do total da área projetada para a safra 2022/2023, que é de 6.568.607 hectares. A produtividade estimada é de 3.131 kg/ha.
De acordo com o informativo conjuntural da Emater/RS, a ocorrência de chuvas irregulares em parte do território nos últimos períodos permitiu um avanço um pouco maior na semeadura.
Onde as precipitações foram suficientes para repor a umidade nos solos, os produtores aceleraram a operação para se aproximar da finalização ainda no mês de dezembro. Mesmo onde não ocorreram as precipitações, parte dos produtores com lavouras mais extensas efetuou o plantio em solo seco, aguardando as precipitações previstas para o final do período.
Em relação às condições das lavouras, as mais antigas, que receberam precipitações, retomaram o crescimento a partir da emissão de novos trifólios, com folhas bem desenvolvidas e coloração verde intensa. Onde não choveu, ou o volume foi muito baixo, permanecem os sintomas de déficit hídrico, como o murchamento de folhas, a paralização no crescimento, a senescência de algumas folhas baixeiras e, em casos extremos, a morte de plantas.
Na região de Soledade, a semeadura da soja foi praticamente finalizada. As lavouras em geral têm boa germinação e emergência e adequado estande de plantas; as lavouras de ciclo mais curto iniciaram o estágio de florescimento. Não há registros de impacto na produtividade causado pelo período de restrição hídrica.
No milho, a área estimada de cultivo para a safra 2022/2023 é de 831.786 hectares. A repetição do comportamento do tempo, com chuvas mal distribuídas e em volumes variáveis, contribuiu para a manutenção do quadro de insuficiência hídrica, que é mais grave na metade Oeste do Estado.
A implantação da cultura evoluiu de forma muito lenta, e atinge 91% da área estimada para esta safra. Atualmente, 30% da área cultivada com milho está em germinação e desenvolvimento vegetativo, 20% em floração, 34% em enchimento de grãos e 16% em maturação.
Na região de Ijuí, a redução de rendimentos da cultura do milho varia conforme o grau de estresse sofrido; as perdas se estendem de 30% a 100% das lavouras. As precipitações ocorridas são extemporâneas; as plantas já ultrapassaram os estádios de definição da produtividade. Restam apenas o final do enchimento de grãos e a maturação; as perdas já estão consolidadas.
Há demanda por amparo do Proagro ou de seguro agrícola para amenizar as perdas econômicas. Os produtores que possuem mais de 60% de perdas em suas lavouras estão solicitando liberação para destinar a massa verde para a alimentação animal.
Em relação ao arroz, a área estimada pelo IRGA é de 862.498 hectares, com produtividade de 8.226 kg/ha.
A principal atividade no momento é o manejo de irrigação, que apresentou dificuldades em parte da maior região produtora.
Em termos de uvas, na regional de Santa Rosa, a cultura está em início da maturação, mas a falta de chuvas pode reduzir o volume de produção. Porém há boa qualidade da fruta.
A colheita das variedades precoces, na região, deverá iniciar na primeira semana de janeiro de 2023. O calor excessivo de dia e os ventos frios e secos com baixa umidade relativa à noite ocasionaram alguns casos de estresse hídrico, especialmente em áreas de solos rasos, onde parte das plantas de videiras começa a desidratar. Os tratamentos fitossanitários estão suspensos por enquanto.
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