Região dos Chapadões enfrenta período de estiagem e compromete lavouras de soja e milho

A região dos chapadões passa por um momento de estiagem não comum na região. O pesquisador da Fundação Chapadão, Germison Tomquelski, estima que este período de estiagem que passa as lavouras de soja e milho, possa levar a uma redução de produtividade da ordem de 10%. “Isto se deve ao fato das culturas estarem em fase de florescimento e enchimento de grãos em alguns casos”, explica.

O pesquisador alerta que as lavouras mais prejudicadas são as que foram semeadas mais cedo e ou as de ciclo precoce. “Com intuito de fazer o plantio de safrinha de milho, muitos produtores optam por plantar cedo o que expos a cultura a um período de estiagem ainda maior”, explica.

O estresse hídrico que passa as plantas, de acordo com Tomquelski, faz com que haja abortamento de flores e vagens em inicio de formação. “Dependo da sensibilidade de cada material esta porcentagem de perda pode ultrapassar os 10% estimados inicialmente”, diz.

Nas regiões de solos arenosas, como em Cooper e Paraíso onde a semeadura foi realizada mais tarde, o produtor tem enfrentado vários dias sem chuva o que está comprometendo a emergência das últimas áreas de soja. De acordo com o pesquisador, qlgumas áreas há necessidade de se fazer o replante.

Os produtores que optaram pelo plantio do milho verão enfrentam, além da estiagem, serias dificuldades no controle de lagartas em especial a Spodoptera frugiperda. “No caso do milho, por ser uma cultura que necessita de mais de água durante o seu desenvolvimento, quebra pode ser maior, principalmente as áreas que estão em fases de pendoamento”, ressalta.

Arquivo Grupo Cultivar