Região de Matão é exemplo de que é possível controlar o greening

A região de Matão foi a única do cinturão citrícola que apresentou queda da incidência de greening em 2021

23.03.2022 | 16:32 (UTC -3)
Fundecitrus
Em 2021, a doença diminuiu nova­mente na região, passando de 14,47%, em 2020, para 9,77% de plantas doentes. - Foto: Divulgação Fundecitrus
Em 2021, a doença diminuiu nova­mente na região, passando de 14,47%, em 2020, para 9,77% de plantas doentes. - Foto: Divulgação Fundecitrus

A região de Matão foi a única do cinturão citrícola que apresentou queda da incidência de greening em 2021, segundo levantamento anual realizado pelo Fundecitrus, mostrando que é possível reverter a atual situação de crescimento da doença.

Em 2021, a doença diminuiu nova­mente na região, passando de 14,47%, em 2020, para 9,77% de plantas doentes.

Mesmo quando são excluídos os plantios novos e são incluídas as árvores erradicadas por greening em 2020 na estimativa, também foi observada queda contínua da incidência do greening na região, evidenciando que é possível con­trolá-lo quando todas as medidas recomendadas são adotadas pela maior parte dos citricultores, afir­ma o pesquisador do Fundecitrus Renato Bassanezi.

“O alto rigor no controle do psilídeo dentro dos pomares e as ações conjuntas realizadas pelos citricultores fora das fazendas são essenciais e eficazes para combater a doença. Nossos estudos indicam que a adoção do controle interno e externo do greening tem potencial de reduzir, a cada ano, de dois a três pontos percentuais a incidên­cia na região, o que é extremamen­te significativo”, completa.

Além disso, em um passado recente de mais alto risco para a doença na região, foi adotada a estratégia de protelar o plantio e adotar o ‘vazio sanitário’, ou seja, espe­rar a eliminação dos pomares contaminados e, consequente­mente, a redução das fontes de inóculo da doença para voltar a plantar. Essa medida apresentou bons resultados e mostra-se uma boa estratégia em circunstâncias críti­cas, especialmente para as regiões com maiores incidências da doença.

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