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As condições meteorológicas previstas para os próximos 7 dias indicam favorabilidade para o desenvolvimento da ferrugem asiática nas lavouras de soja em importantes regiões produtoras do Brasil. O levantamento é feito pelo serviço AgroDetecta, rede de monitoramento climático da BASF em parceria com a Fundação ABC. O serviço auxilia o produtor no planejamento do manejo fitossanitário e no monitoramento da safra.
O fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática, é altamente dependente das condições meteorológicas. As variáveis mais relevantes nos processos de infecção e desenvolvimento do fungo em cultivos de soja são: presença do inóculo, duração do período de molhamento foliar, temperatura e umidade relativa do ar.
Paraná
Seguindo essas variáveis, o AgroDetecta indica favorabilidade para a evolução da ferrugem asiática em praticamente todas as regiões produtoras do Paraná, estado que apresenta até o momento o maior número de casos da doença. Em municípios do oeste e norte como Londrina, Maringá, Cafelândia e Cascavel, por exemplo, o período de molhamento foliar nas plantas de soja deve se estender por mais tempo, em função da umidade relativa do ar e temperaturas previstas para os próximos dias.
“Este fungo se adaptou muito bem às regiões produtoras de soja no Brasil. Com pouco mais de 6 horas de orvalho e amplitude térmica entre 15 e 28°C, este fungo já inicia o processo de infeção e colonização das folhas de soja”, destaca Helio Costa, gerente de Soja da BASF.
Rio Grande do Sul
Produtores das regiões noroeste e nordeste do Rio Grande do Sul também devem ficar atentos para as condições favoráveis para o desenvolvimento da doença.
Mato Grosso
Já no estado de Mato Grosso, maior produtor de soja do Brasil, as regiões sudeste, sudoeste e noroeste são as que apresentam maior probabilidade para a ocorrência da ferrugem.
Manejo efetivo
Na reta final da safra de soja o produtor rural não pode descuidar da sua lavoura. Com a previsão de chuva para os próximos dias, os desafios se tornam ainda maiores. Um erro no manejo pode gerar grandes perdas na lavoura. “Essas condições meteorológicas previstas para os próximos dias tem exigido o monitoramento e controle mais criterioso do produtor. A recomendação é atentar para a teconoliga de aplicação, realizar o manejo preventivamente e utilizar fungicidas eficientes com diferentes mecanismos de ação, associados aos fungicidas multissítios para um melhor resultado”, afirma Helio Costa, gerente de Marketing Soja da BASF.
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