Levantamento sobre tendências em agricultura digital segue até 31 de maio
Os resultados do levantamento vão orientar novas pesquisas e inovações, além de ajudar nas estratégias de fortalecimento de pequenos negócios que ofereçam soluções digitais
A Embrapa Agropecuária Oeste alertou ainda em janeiro deste ano sobre o alto risco de ocorrer geada no mês de junho em municípios da região sul de Mato Grosso do Sul.
O sistema de previsão que foi desenvolvido pela Embrapa funciona em duas etapas: a previsão antecipada, a qual é concluída no mês de dezembro, e a reavaliação que é feita através do monitoramento, até o mês de maio, de critérios chave para o sistema de previsão.
Considerando o monitoramento que foi realizado, as condições requeridas para a ocorrência de geada no mês de junho de 2020 não se alteraram significativamente, não justificando, portanto, mudanças na previsão.
A partir do monitoramento realizado pela Embrapa no período de dezembro de 2019 a maio de 2020, o Centro de Pesquisa volta a alertar que a alta probabilidade de ocorrer geada no mês de junho de 2020 nos municípios da região sul de Mato Grosso do Sul continua. Conforme a previsão indica, a probabilidade de ocorrer ao menos uma geada é de 96% e, além disso, a probabilidade de que esta seja forte também é alta, 74%.
Na safra 2019/2020, a semeadura da soja foi em geral atrasada por conta da demora no retorno das chuvas. Com isso algumas áreas tiveram a semeadura do milho safrinha também realizada tardiamente. Houve áreas que foram semeadas até mesmo no mês de abril.
De acordo com o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), a janela de semeadura para o milho segunda safra, na região sul de Mato Grosso do Sul, se estende até 10 de março. A partir desta data, o risco de ocorrer condições climáticas desfavoráveis ao crescimento e desenvolvimento do milho é muito alto. Por isso, semear após esta data não é uma prática recomendada.
Contudo, considerando a alta no preço pago pelo grão, as condições deste outono-inverno apresentam um cenário complexo de grandes expectativas para o milho safrinha, porém associado de uma maneira muito forte a um alto risco. Tal cenário implicou na revisão do seu planejamento por parte do setor produtivo. Outras culturas emergiram como alternativas, por exemplo, o trigo. Contrariando a tendência de anos anteriores, estima-se que haverá uma redução de 9% da área cultivada com milho segunda safra em 2020, em Mato Grosso do Sul.
E quanto ao frio, o mesmo já deu as caras, precocemente por sinal. Segundo dados do Guia Clima, sistema de monitoramento climático mantido pela Embrapa Agropecuária Oeste com o apoio de parceiros, numa onda de frio que atingiu o Estado no começo de maio, já tivemos temperatura de 5,8 ºC em Dourados, 6,6 ºC em Ivinhema e 2,9 ºC em Rio Brilhante. Houve relatos isolados de ocorrência de geadas na região, mas de baixo impacto para a agropecuária.
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Ampliar o uso da biotecnologia, fornecer acesso a variedades melhoradas, dotar de conectividade e aumentar o investimento em pesquisa e desenvolvimento será fundamental