Caminhão itinerante da FMC leva experiência sensorial pelo universo da soja por todo o Brasil
Como o objetivo de debater a qualidade da fruta cítrica, foi realizado na quarta-feira (12), seminário sobre o tema. A atividade, realizada no campus da Universidade de Caxias do Sul (UCS), em São Sebastião do Caí, contou com a presença de integrantes da: Emater/RS-Ascar, da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), das Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa/RS), da Associação dos Comerciantes de Frutas do RS e de outras instituições, além de citricultores.
Um dos destaques da programação foi o painel sobre comercialização da fruta madura com qualidade. Neste painel foram apresentadas, pela Ceasa e pela Fepagro, as análises de grau Brix, por meio do uso de refratômetro, e de acidez das frutas que ingressaram na Ceasa em 2011. No mesmo painel, a UCS demonstrou um método rápido de determinação de acidez das frutas cítricas, desenvolvido no curso de agronomia da Instituição, com testes da laranja Valência e do tangor Murcott.
Também houve a palestra “A qualidade da fruta, da colheita a comercialização”, ministrada pelo professor Renar João Bender da faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Bender falou sobre aspectos que são danosos aos frutos, que muitas vezes são prejudicados por: quedas, altas compressões, fricções diversas, vibrações no transporte ou manuseios inadequados desde a produção, como a ausência de quebra ventos e de manejo do pomar. Também apresentou possibilidades de tratamentos pós-colheita, que são importantes para manter a qualidade do fruto após a colheita, como limpezas adequadas, desinfecções e atenção para a classificação.
Ao final do evento, o presidente da Câmara de Citricultura do Vale do Caí e assistente técnico regional em Fruticultura da Emater/RS-Ascar, Derli Paulo Bonine, apresentou o “Plano de marketing para a citricultura”, trabalho elaborado pelo consultor do Sebrae, Raul Azambuja, em 2010. Para Bonine, o seminário tem importância pela necessidade de qualificação permanente da cadeia de citros, pensando nesta desde o início da produção até o processamento dos frutos.
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