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Uma reunião técnica reuniu em Campinas/SP, nos dias 13 e 14, pesquisadores e analistas de cinco Unidades da Embrapa envolvidas no projeto GeoSaltus. A proposta do projeto é classificar e estimar o estoque de carbono de florestas naturais e plantadas em áreas dos biomas Cerrado, Amazônia, Pantanal, Mata Atlântica e Pampa, possibilitando a geração de uma base de dados geográficos sobre gases de efeito estufa.
O encontro abordou as áreas de estudos e a metodologia adotada, apresentando ainda as ações previstas pelos diferentes planos de ação. O projeto é componente da rede de Dinâmica da Emissão de Gases de Efeito Estufa e dos Estoques de Carbono em Florestas Brasileiras Naturais e Plantadas (Saltus), coordenada pela Embrapa Florestas.
O GeoSaltus vai desenvolver processos e metodologias de estimativa de estoque de carbono florestal por meio de sensoriamento remoto, gerando protocolos de mapeamento de carbono com custo inferior aos tradicionais e disponibilizando bases de dados úteis para tomadas de decisões governamentais e políticas públicas de desenvolvimento sustentável.
De acordo com o coordenador do projeto, o pesquisador da Embrapa Monitoramento por Satélite, Édson Bolfe, o uso de imagens de satélite e sistemas de informação geográfica na estimativa do carbono florestal se apresenta como uma importante estratégia em função do tempo que é requerido para a classificação florestal, significativamente menor, e a possibilidade de extrapolação de características obtidas em inventários locais para grandes extensões.
A reunião técnica contou com a participação da coordenadora da Rede Saltus, Rosana Clara Victoria Higa, além de outros pesquisadores da Embrapa Florestas, Embrapa Cerrados, Embrapa Clima Temperado, Embrapa Informática Agropecuária, Embrapa Monitoramento por Satélite e do Serviço Florestal Americano (USFS).
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