Kepler Weber registra lucro líquido de R$ 31,3 milhões em 2012

A Kepler Weber realizou o melhor resultado de sua historia impulsionado pelo agronegócio brasileiro que, de forma geral, obteve resultados positivos e pelos constantes aprimoramentos operacionais e transformacionais que a companhia vem conduzindo. Dentre os projetos mais significativos, a Kepler Weber inaugurou o Centro Tecnológico e de Pesquisas e Desenvolvimento - CETEK - e apresentou ao mercado o Khronos, um secador de grãos de nova geração que alinha o conceito de sustentabilidade com um sistema automatizado, otimizando o consumo de energia térmica no processo.

Durante o ano, a Kepler Weber conquistou a certificação do Sistema de Gestão da Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e Segurança no Trabalho, de acordo com os requisitos das normas ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001, ampliou o projeto “Segurança a Vista” e investiu na modernização e automatização da fábrica de silos, visando maior produtividade e flexibilidade industrial. Associada a essa redução expressiva de custos, a companhia adotou uma política de preço voluntarista calçada numa maior diferenciação de seus produtos e serviços. Na esfera societária, a Kepler Weber realizou o grupamento de suas ações, contratou um market maker (BTGPactual), pagou juros sobre o capital próprio (JCP) e formalizou a proposta de uma política de dividendos.

De acordo com o vice-presidente da empresa, Olivier Colas, “O crescimento extraordinário da safra cria novas exigências tais como equipamento de maior capacidade, maior automação e prazos mais apertados de produção e montagem. Para atender essa demanda, a Companhia aumentou em 30% sua verba de investimentos em 2012, focando na modernização do parque fabril e na inovação de produtos. Esse nível de investimento será mantido em 2013. Paralelamente, todas as áreas da Companhia, estão passando por processos de mudança e adaptação de seus processos à nova realidade do mercado. As medidas deverão assegurar a liderança da Kepler Weber em volume e rentabilidade.”

O conjunto de todos estes fatores possibilitou o crescimento da margem líquida realizada pela companhia de 6,7% em 2011 para 7,4% em 2012, bem como do resultado do EBITDA, que foi de R$ 56,9 milhões, com margem EBITDA de 13,4%, se comparado aos R$ 52,4 milhões, com margem de 12,4%, obtidos no ano passado.

A receita líquida da Kepler Weber ficou estável em 2012 em relação ao ano anterior atingindo R$ 424,4 milhões (+0,5%), mas o lucro bruto cresceu 12,1%, estabelecendo-se em R$ 96 milhões. “A Kepler Weber obteve um expressivo resultado, em sua grande maioria operacional. A empresa entregou 17,5% a mais de lucro antes do Imposto de Renda em seu resultado consolidado”, destaca Olivier.

Segundo o executivo, especialistas apontam que o panorama do cenário internacional para 2013 é positivo, principalmente pela redução dos riscos de crise nos EUA e no Brasil “onde a recuperação dos indicadores de conjuntura macro e micro econômicas, indica que a demanda doméstica tende a se apresentar robusta e aquecida, especialmente no que se refere ao consumo das famílias”, segundo o relatório de inflação de dezembro 2012 do Banco Central do Brasil.

Já na área de armazenagem agrícola de grãos, o forte incentivo de crédito via Finame – PSI elevou os investimentos nos últimos meses de 2012, gerando uma expectativa favorável de expansão da indústria manufatureira para este ano.

As projeções de safra também são positivas para o agronegócio brasileiro. Segundo o 5º levantamento do acompanhamento da safra 2012/2013, divulgado em fevereiro deste ano pela Conab, aponta que a produção de grãos encerrou em 166,2 milhões de grãos, e devera atingir o volume de 185 milhões de toneladas na safra 2013/2014. “Isso representa 18,8 milhões de toneladas de grãos a mais. Com o déficit da capacidade estática de armazenagem aliado a projeção feita pelos órgãos governamentais, esperamos que seja gerado um volume importante de novos investimentos no setor de armazenagem agrícola em 2013”, destaca Olivier.

A taxa de sucesso da Kepler Weber cresceu 2,2 p.p., passando de 52% em 2011 para 54,2%, ampliando sua liderança no mercado doméstico. Já o valor do estoque encerrou em R$ 85,3 milhões em 2012, 14,6% maior que o estoque no final do ano anterior, de R$ 74,4 milhões. “O aumento no estoque está concentrado em produtos acabados, para atender aos pedidos em carteira, garantindo o funcionamento regular das unidades fabris e o cumprimento dos prazos de entrega. Este nível de estoque está alinhado à atividade esperada no primeiro trimestre de 2013. Apesar do aumento do estoque, a geração de caixa operacional da Companhia em 2012 cresceu 54% (R$ 60,2 milhões contra R$ 39,1 milhões em 2011).”, finaliza o presidente, Anastácio Fernandes Filho.