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O Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), conduzido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), teve destaque hoje (8/06), na programação do I Seminário Internacional do Projeto Cadeia do Algodão Brasil – OIT, que visa a promoção do trabalho decente em países produtores de algodão na África e América Latina. O evento está sendo realizado conjuntamente ao curso “Cadeias Globais de Fornecimento para o Desenvolvimento Sustentável e o Trabalho Decente", no Centro Internacional de Formação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Turim, na Itália, durante toda a semana, em um total de 40 horas. O ABR foi apresentado para um público de 32 pessoas, oriundas de 12 países, representantes de cadeias produtivas diversas, dentro e fora do agronegócio.
O objetivo do seminário, co-organizado pelo Governo do Brasil, através da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), é fortalecer o conhecimento acerca das cadeias globais de fornecimento, desenvolvimento sustentável e trabalho decente, além de fomentar a interação entre os públicos relacionados ao Projeto Cadeia do Algodão Brasil – OIT.
O gestor de Sustentabilidade da Abrapa, Fernando Rati, apresentou o caso de sucesso do Programa ABR, certificação nacional de sustentabilidade na produção, gerenciada pela Abrapa, que, desde 2013, opera em benchmarking com a entidade internacional Better Cotton Iniciative (BCI). Na safra 2015/16, 81% da produção brasileira obtiveram a certificação ABR, e 71% foram licenciados pela BCI, o que faz do Brasil o maior fornecedor mundial de algodão BCI, com 25% de market share.
Referência positiva
De acordo com Rati, a ênfase do seminário são as relações de trabalho na cadeia de valor e o algodão ganhou um espaço de destaque, graças ao grande número de pessoas envolvidas no trabalho em todas as fases, desde o plantio até o ponto de venda. O ABR foi tomado como uma referência mundial positiva, que, ao ser apresentado aos integrantes de outras cadeias, pode inspirar programas semelhantes. "O fundamento do ABR são os pilares da sustentabilidade; o social, o ambiental e o econômico. Com as melhores práticas em cada uma dessas bases, têm-se uma cadeia produtiva com capacidade de prosperar como negócio e gerar valor ao longo do caminho", explica o gestor.
Para o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura, é gratificante que a Associação exerça protagonismo em fóruns como este. "Estamos falando da organização mundial que baliza as relações de trabalho. Sermos destacados como um exemplo de sucesso é uma grande honra. Mais importante ainda é poder aprender com os outros exemplos e buscar aperfeiçoar as relações não apenas de trabalho, mas com os fornecedores, compradores, governos e sociedade. É parte do princípio do contínuo melhoramento, que orienta a nossa atuação", conclui Moura.
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