Profissionais do Ceará e Maranhão aprendem a identificar doenças da bananeira

25.11.2014 | 21:59 (UTC -3)

Profissionais que atuam na defesa fitossanitária dos Estados do Ceará e Maranhão estão em Manaus para aprender a identificar e caracterizar as doenças sigatoka-negra e moko, que afetam a bananeira. O curso Diagnose e Controle da Sigatoka-negra (Mycosphaerella fijiensis) e do Moko (Ralstonia solanacearum) da Bananeira, coordenado pela Embrapa Amazônia Ocidental, conta com apoio do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), e acontece de 25 a 27 de novembro.

O curso é ministrado pelos pesquisadores da Embrapa, Luadir Gasparotto, e do Inpa, Rogério Eiji Hanada. Nos dois primeiros dias a capacitação aborda temas como os sintomas e sinais da sigatoka-negra e moko, características morfológicas dos agentes causais, métodos de controle, outras doenças cujos sintomas podem ser confundidos com a sigatoka-negra e moko, entre outros assuntos.

Além das atividades realizadas na sede da Embrapa Amazônia Ocidental, o curso conta, no último dia, com uma visita a áreas de produtores no município de Presidente Figueiredo, para observar os sintomas e prejuízos causados pela sigatoka-negra e pelo moko.

Doenças da bananeira

A banana é a segunda fruta mais produzida no Brasil, mas a bananicultura enfrenta problemas que afetam a produtividade. Dentre estes, as doenças sigatoka-negra, sigatoka-amarela, moko e mal-do-panamá se destacam, causando prejuízos elevados. O diagnóstico correto de cada doença é o primeiro passo para se definir as medidas adequadas para o controle.

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