Reforço para liquidação do Pepro 2013
O Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (DSV/Mapa), representado por seu diretor Luis Rangel, participou na última semana, da Consulta Técnica das Organizações Regionais de Proteção Fitossanitária (Cetor). O encontro, que acontece uma vez por ano com as regiões que fazem parte do Comitê de Sanidade Vegetal (Cosave) – presidido pelo Brasil –, discutiu uma série de questões como forma de antecipar as discussões que vão guiar a Convenção Internacional de Proteção de Vegetais (CIPV), no ano que vem em Roma.
Os assuntos debatidos durante o encontro giraram em torno do trânsito e da comercialização de vegetais entre vários países da América Latina e de outros continentes. Os temas de interesse mútuo sobre a sanidade vegetal foram pautados na reunião que marcou a abertura de um diálogo mais eficiente entre os países do CIPV.
“Estamos defendendo a possibilidade de desenvolver um trabalho dentro da convenção, baseado na troca de informações. Caso entre uma praga no Brasil, e já tenha havido ocorrência da mesma em outro país, por exemplo, teremos uma estratégia melhor para lidar com ela, a partir do conhecimento e da experiência da outra região”, disse Rangel, que defendeu a ideia a pedido de representantes da América do Sul.
Solução – “Uma das questões que o Brasil levantou foi a respeito da exportação para a Ásia. Nosso país tem uma doença que afeta seringueiras chamada de Salb (South American Leaf Blight). Então, nossas exportações para lá ficam restritas se nós não garantirmos que nossos produtos estão isentos dessa doença”, diz Rangel. Com objetivo de solucionar essa situação, ficou acordado com a região que o Brasil desenvolveria um treinamento e um workshop para capacitar profissionais da área.
De acordo com Rangel, outro ponto destacado durante a consulta técnica foi o trabalho desenvolvido pela América Central na questão de sanidade vegetal: “Os países desta região se organizam e harmonizam os procedimentos fitossanitários para evitar que estratégias diferentes sejam adotadas. Isso fortalece o trabalho de proteção de vegetais”, comentou.
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