SC Safra 2024/25: trigo registra queda de preços
Projeções da Epagri indicam uma produção menor do cereal no ciclo 2025/26
A American Soybean Association (ASA) pediu que o presidente Donald Trump priorize a soja nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Em carta enviada à Casa Branca, a entidade alertou que tarifas retaliatórias vêm impedindo o acesso dos produtores norte-americanos ao maior mercado comprador justamente na reta final antes da colheita de 2025.
A ASA solicitou a retirada das tarifas chinesas sobre a soja dos EUA e compromissos para compras futuras do grão. A associação também divulgou um documento técnico com projeções sobre os impactos financeiros da perda de participação de mercado no longo prazo.
“O produtor de soja dos Estados Unidos está diante de um abismo comercial e financeiro”, afirmou Caleb Ragland, presidente da ASA e produtor em Kentucky. Segundo ele, os agricultores enfrentam forte pressão econômica, com preços em queda e aumento no custo de insumos e equipamentos.
A China costumava importar mais de 60% da soja comercializada no mundo. Durante anos, os EUA foram o principal fornecedor. Com as tarifas, o grão americano ficou 20% mais caro que o produto sul-americano. A China passou a comprar do Brasil, que ampliou a produção para atender à nova demanda.
“Cada dia sem acordo amplia a perda de participação dos EUA no mercado chinês”, disse Ragland. A entidade instou o governo a buscar com urgência um pacto que reabra o acesso ao país asiático.
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