Curso discute doenças dos citros
Doença pode comprometer a produtividade da lavoura em até 60% caso não haja planejamento e manejo preventivo, destaca a Bayer CropScience.
Com uma estimativa de 5,85 milhões de toneladas para a safra 2009/20010 (dados da Conab - Companhia Nacional de Abastecimento), números superiores aos estimados em julho, os produtores de trigo do Rio Grande do Sul e do Paraná estão muito atentos ao surgimento de doenças na plantação. A colheita deve se estender até dezembro e para garantir um cenário positivo, os triticultores enfrentam um problema recorrente na região, as manchas foliares, especialmente a amarela, que se manifestam com frequência nos períodos de chuva.
As manchas foliares, que causam redução de produtividade e de qualidade dos grãos, têm forte ocorrência no Rio Grande do Sul, devido às condições climáticas favoráveis, e principalmente em lavouras de trigo onde não se pratica rotação de culturas. Segundo Reis & Casa (2007) os danos causados pela mancha amarela podem chegar a 48%, relata Ricardo Trezzi Casa, professor de fitopatologia do Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina. O professor complementa ainda que "os danos percebidos pelo produtor com a infecção de manchas foliares são: redução do rendimento de grãos e de sua massa, redução da qualidade das sementes e aumento da incidência de fungos necrotróficos associados à semente" afirma Casa.
Para fugir à regra de infestações em sua lavoura e não amargar prejuízos, o proprietário da fazenda Bela Vista, na localidade de Pinheirinho, município de Ibirubá/RS, Burton Raul Kanitz, optou pelo manejo preventivo em 80 hectares de trigo e teve resultados muito superiores à média da região. Kanitz relata que é fundamental praticar o manejo integrado, que começa com o tratamento de sementes, forma segura de proteger os primeiros estágios da planta, onde é definido o potencial da lavoura, passa pelo monitoramento constante do plantio para detectar os primeiros sinais da doença, e também utilizar preventivamente fungicida apropriado a cada cultivar. "Com esta estratégia, fechamos a média de 52 sacas de trigo por hectare na última safra e com PH (Peso Hectolítrico – referencial importante, pois determina a boa qualidade do grão) de 78 a 81, muito superior a média da região", afirma o produtor.
Outro indicador positivo para o caso de Kanitz, e que reforça a importância do manejo preventivo na triticultura, foi a avaliação da cooperativa da cidade - a Cotribá – Cooperativa Agrícola Mista General Osório, abastecida por sua safra, "As análises do trigo tipo pão, foram consideradas as melhores amostras recebidas pela cooperativa", complementa Kanitz.
Com a infecção de manchas foliares e mesmo de outras doenças do trigo, o triticultor pode ter grandes prejuízos, que podem chegar até a 60%, dependendo da variedade. "Neste sentido, a prática de manejo preventivo que obedece a um calendário específico, respeita os estádios do trigo e é adequado a cada cultivar, configura uma proteção importante para os produtores obterem uma boa safra e com um grão valorizado pelo mercado", afirma o gerente de cultura Trigo da Bayer CropScience, Rodolpho Leal.
A mancha amarela no trigo é causada pelo fungo Drechslera tritici-repentis e sua infecção interfere na eficiência do processo de fotossíntese da planta. A doença tem se destacado como de difícil controle, destaca a empresa. Sua recorrência na triticultura está atribuída à habilidade do patógeno, que sobrevive facilmente em restos culturais e em sementes. Sua incidência é, portanto, acentuada pela prática da monocultura. Temperaturas entre 18º e 27ºC e precipitações freqüentes, com períodos de molhamento foliar de 24 a 48 horas, favorecem o estabelecimento do patógeno. Por estes aspectos, os ciclos de infecção podem ocorrer em intervalos de 10 a 14 dias. Ainda segundo o professor Ricardo Trezzi Casa "as medidas de controle mais recomendadas são: rotação de culturas com espécies não suscetíveis ao patógeno, uso de sementes sadias, uso do tratamento de sementes com fungicida específico e controle químico por meio de aplicação de fungicida nos órgãos aéreos" comenta Casa.
A Bayer CropScience oferece aos produtores de trigo uma solução tecnológica para o controle das doenças do trigo. O fungicida Nativo é composto por uma combinação de dois ingredientes ativos, de grupos químicos diferentes, que se completam e ampliam a proteção de toda a planta contra as doenças. Entre as características do produto destacam-se o amplo espectro de controle diferenciado, excelente ação preventiva e efeito residual (permanece mais tempo nas plantas, o que garante um maior período de proteção), informa a empresa.
"O Nativo é uma importante proteção para a lavoura do trigo, atua no controle de todo o complexo de doenças da cultura, entre elas as manchas foliares, oídio, ferrugem e giberela. Com a adoção do Nativo e as demais práticas de manejo integrado, o triticultor pode potencializar os resultados de produtividade da lavoura", destaca o gerente da Bayer CropScience.
Informações adicionais:
Adriana Adorno
The Jeffrey Group
(11) 2165-1645
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