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Em Primavera do Leste (MT), o produtor Júlio César Libreloto obteve resultados acima da média em produtividade na safra inverno deste ano. “Atingimos 180 sacas por hectare com o superprecoce FS450, que suportou um período intenso de chuvas e ainda superou o teto de produção com qualidade de grão”, conta.
A produção de milho segunda safra no estado atingiu 31,08 milhões de toneladas este ano, 38,58% superior à média das últimas cinco safras, de acordo com o IMEA – Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária. No País, a safra inverno é estimada em 73,795 milhões de toneladas, variação de 36,9% em relação ao ciclo anterior, conforme o 12º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab.
Sempre atento à escolha da semente, à época de plantio, à adubação e ao manejo adequado, Paulo Sachetti atingiu um novo patamar em Itiquira (MT), ao alcançar uma produtividade de 161 sacas por hectare com o FS450. “A superprecocidade do híbrido respondeu muito bem à nossa região, demonstrando alta produtividade e estabilidade. Para 2020, vamos aumentar de 650 hectares para 2300 hectares a área plantada com a cultivar”, diz.
Produtor em Vera (MT), próximo às regiões agrícolas de Sinop e Sorriso, Marcos Lorenzi costuma avaliar a tecnologia empregada nas sementes para maximizar os resultados a cada safra. Em 2019, Lorenzi conta que resolveu testar em escala comercial a superprecocidade do FS450 e obteve 147 sacas/ha em 120 hectares plantados com o híbrido. “Temos buscado materiais que tragam altos ganhos em produtividade, ciclo e sanidade”, destaca.
“O Cerrado requer cultivares de milho que respondam melhor às suas condições. A associação de genética aprimorada, biotecnologia e especificidade têm apoiado os produtores a atingir teto produtivo acima da média na região, considerada polo estratégico da agricultura brasileira”, afirma o engenheiro agrônomo e gerente de desenvolvimento de mercado da Forseed, Danimar Zanetti.
Rafael Scarton é outro produtor matogrossense a comemorar a última safra. Na propriedade, em Primavera do Leste, colheu 138 sacas/ha em mil hectares cultivados com o superprecoce, enquanto a produtividade média nos outros 4.800 hectares ficou em 123 hectares. “Na estratégia de safra é sempre importante verificar o desempenho de um híbrido diante das condições climáticas e pressão de pragas e doenças. Na nossa região precisamos de produtividade aliada à estabilidade e qualidade de colmo e o híbrido nos deu este resultado”, conclui.
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