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A produção de soja da América do Sul deverá totalizar 123,148 milhões de toneladas na temporada 2011/12, com recuo de 9% sobre o total colhido em 2010/11, de 135,830 milhões de toneladas. O número faz parte de estimativa divulgada nesta sexta-feira por Safras & Mercado, que indica ainda crescimento de 2% na área a ser colhida, que envolveria 48,778 milhões de hectares.
O levantamento aponta queda de 8% na produção brasileira, que ficaria em 68,228 milhões de toneladas. A safra da Argentina está estimada em 46 milhões de toneladas, com queda de 7%. Os paraguaios deverão colher 5 milhões, com baixa de 50%. A produção da Bolívia está estimada em 2,420 milhões de toneladas, aumentando 4% sobre a temporada anterior. A safra do Uruguai deverá cair 3%, atingindo a casa de 1,5 milhão de toneladas.
O levantamento confirmou a tendência apontada na projeção anterior, divulgada no início de fevereiro: o primeiro destaque foi positivo, com a confirmação do aumento na área plantada, apesar de algumas importantes limitações de natureza fundiária e política.
"Já o segundo destaque foi negativo, pois apesar do aumento no nível tecnológico das lavouras, o clima irregular em parte importante da região de produção jogou para baixo a produtividade e impediu que o recorde da safra passada fosse batido", explica o analista de SAFRAS & Mercado, Flávio França Júnior.
As principais variáveis de destaque da temporada: foram: no lado positivo, os excelentes resultados econômicos da safra 2010/11 e a expectativa de preços ainda atrativos para a nova safra, o que foi decisivo para o aumento da área e tecnologia; no lado negativo, houve o aumento nos custos de produção, a recuperação na área de milho, as disputas fundiárias no Paraguai e Bolívia, as disputas tributárias na Argentina e comportamento desfavorável do clima.
A colheita da soja no Brasil alcançou 55% da área estimada na semana encerrada em 16 de março, segundo levantamento de SAFRAS & Mercado. Na semana anterior, o número era de 46%%. Em igual período do ano passado, o índice era de 47% e a média histórica para o período é de 43%. Os trabalhos estão mais adiantados no Mato Grosso (86%), no Mato Grosso do Sul (81%) e em Goiás (79%).
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